Nos últimos dois anos, o mercado de entretenimento ao vivo ganhou força no Brasil. A estimativa é que o setor movimente de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões por ano no país. Na conta estão incluídos shows, peças teatrais, competições esportivas, feiras e eventos empresariais. As informações são do Jornal Valor Econômico desta segunda-feira (1/10).
Em dois anos, quatro companhias de entretenimento foram criadas no Brasil. Em 2010, a Globo criou a Geo Eventos, e o grupo Traffic, de marketing esportivo, uniu-se à Planmusic, do empresário Luiz Oscar Niemeyer. No ano passado, Eike formou a IMX e o grupo ABC, do publicitário Nizan Guanaes, estabeleceu a XYZ Live. Essas empresas se juntaram à pioneira T4F, que abriu o capital em 2011, e à DreamFactory, em atividade desde 2001 e responsável pelo festival de música eletrônica Sónar.
As companhias não estão atrás apenas do público, mas também no patrocínio das grandes marcas, que viram nos eventos uma forma de divulgar seus produtos e se comunicar mais diretamente com o consumidor.
O reforço aos espetáculos ao vivo também é uma necessidade da indústria fonográfica, logo após o sucesso da venda on-line de música. “As grandes bandas precisam ir para a rua fazer shows porque não vendem mais tantos CDs. E o Brasil entrou na rota”, diz Bazinho Ferraz, presidente da XYZ Live.
Com o mercado de entretenimento aquecido, a única preocupação é que a competição pelos contratos inflacione os preços. “A disputa por grandes propriedades vai ficar cada vez mais intensa”, diz Duda Magalhães, diretor-geral da DreamFactory.
Clique aqui para ler a matéria completa.
*Com informações do site do jornal Valor Econômico