A ideia de que o público brasileiro prefere fazer download ilegal a comprar música está caindo em desuso. É o que afirma matéria da coluna Vida Digital da revista Veja. De acordo com a reportagem, os números indicam que o mercado nacional está aderindo à aquisição de música digital.
Em 2006, segundo dados oficiais da Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD), o faturamento com a venda de música digital era de 8,5 milhões de reais. O número saltou para 54 milhões em 2010, representando um avanço de 535%. O serviço é garantido por lojas virtuais, como a Terra Sonora e o iTunes, além de operadoras de telefonia e serviços de streaming.
Para Rodrigo Flores, diretor de conteúdo da Uol Megastore – que também comercializa músicas no formato -, apesar do cenário para o modelo de venda ter sido incerto quando ele chegou ao Brasil, na década passada, a situação atual é outra. “O cliente já aceita pagar por músicas e vídeos sob demanda”, afirma.
A íntegra da reportagem está disponível aqui.
iTunes Store – Embora mantenha em sigilo os números de seu primeiro mês de atividades no Brasil, a iTunes Store colheu resultados promissores, depois de anos de crise da indústria fonográfica mundial. A informação é da coluna Avant-Première, de João Bernardo Caldeira, no jornal Valor Econômico.
“O consumo dos brasileiros praticamente igualou a marca mensal do México, onde o serviço já existe há mais de dois anos”, compara José Éboli, presidente da Universal Music.
O resultado é ainda mais expressivo se se considerar que o comércio na loja brasileira da Apple ainda é realizado em dólar, sem que se permita a utilização de cartão de crédito nacional. “A equipe do iTunes ficou abismada com a quantidade de cartões recusados”, revela Éboli.
A expectativa é de que, até junho, a loja de música on-line já opere em moeda brasileira, liberando assim o pagamento em cartão de crédito nacional. Até lá, espera-se também o lançamento dos cartões pré-pagos, febre nos Estados Unidos, que estarão disponíveis em supermercados, bancas e farmácias para facilitar o acesso principalmente do público jovem. Éboli prevê que, com a oferta de 20 milhões de músicas, a preços de R$ 1 a R$ 2 cada uma, a compra ocorrerá por impulso, “em volume colossal”.
*Com informações do site da revista Veja e da coluna Avant-Première (Valor Econômico)