Representantes de grupos de teatro de rua reuniram-se, na tarde do último sábado (27), na Fundição Progresso, para conversar sobre a realidade e os desafios do teatro de rua no Brasil. O encontro integrava a programação de Brasilidade, série de atividades e eventos culturais que o Ministério da Cultura está promovendo desde o último dia 18 de novembro, e que terminará no dia 02 de dezembro, com a realização da Ordem do Mérito Cultural (OMC), que, nesta edição, homenageará Darcy Ribeiro.

Presentes à mesa, Chico Pelúcio, do Grupo Galpão, que atuou como  mediador do debate, Lindolfo Amaral, do Grupo Imbuaça, Amir Hadad, do grupo Tá na Rua, e Fabiano Barros, coordenador de cultura do Sesc Rondônia. Os debatedores destacaram a necessidade de se aprofundar a discussão sobre o que é arte pública e o que ela significa na democratização dos bens culturais.

O teatro de rua é uma arte pública e uma forma ancestral de teatro. É uma arte que nasce nas festas religiosas e nos encontros coletivos.  Não é um produto individual, mas um produto das relações coletivas que se estabelecem na comunidade. “Eu só sabia que o teatro que eu estava fazendo entre as quatro paredes estava me deixando insatisfeito. Eu sentia que havia alguma coisa além, no mundo do teatro, que eu não conhecia e que eu não conseguiria conhecer se eu continuasse trabalhando no espaço fechado. Eu estava insatisfeito e fui fazer teatro em espaços abertos”, revelou Amir Hadad.

*Com informações da Assessoria de Imprensa do Ministério da Cultura.


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Atriz, pós-graduada em gestão da cultura.

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