A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, disse no último sábado (26/11), em Bruxelas, que não passam de especulações as informações sobre sua saída da pasta, na reforma ministerial que a presidenta Dilma Rousseff deve fazer no início de 2012. Segundo ela, até agora, não houve sinais de desinteresse da presidente em seu trabalho. “O que se fala por aí não é o que está se falando comigo. Então eu não vou ficar preocupada com tudo está saindo por aí, aliás eu nunca me preocupei com esse tipo de comentário”, disse a ministra em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Ana de Hollanda disse ainda que espera de seus próprios funcionários a indicação de nomes que poderão compor a comissão setorial de ética, que terá a função de analisar casos onde a idoneidade das ações é questionada. “Vamos nomear em breve. Estou esperando as informações que virão dos funcionários”, disse a ministra, na Bélgica participando do Europalia, festival cultural que tem o Brasil como tema nesse ano.

Ana de Hollanda disse que o governo fará esforços para trazer ao Brasil parte das exposições apresentadas no festival. “O mais difícil são as exposições, porque há obras que estão em museus de várias partes do mundo e muitas que são de colecionadores. Existem obras também que já serão emprestadas para outras exposições. Mas se a gente conseguiu reunir isso aqui [na Bélgica], a gente agora precisa fazer um esforço para poder mostrar no Brasil, ao menos algumas partes dessas várias exposições que estão espalhadas por Bruxelas e outras cidades da Bélgica. Queremos mostrar pelo menos as partes mais expressivas para o Brasil”, disse.

São 2.650 peças em exposição na Europalia, de 700 artistas. Dessas obras, 850 são tombadas pelo Patrimônio Histórico Brasileiro. De acordo com a ministra, ainda não há recursos previstos para levar obras raras para o Brasil.

O festival é grandioso e custou ao Brasil cerca de R$ 30 milhões. São cerca de 600 eventos em programações que incluem artes plásticas (24 exposições), música (171 shows e concertos), dança (67 espetáculos), teatro (40), literatura (29 eventos) e cinema (77 filmes). “O que trouxemos para a Bélgica é um Brasil que existe, mas é um Brasil que não se conhece. Aqui na Bélgica nunca chegou coisa parecida”, destacou a ministra.

*Com informações da Agência Brasil


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