Toma posse nesta terça-fera (24/5) o novo ministro da Cultura, Marcelo Calero. Diplomata e ex-secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro (RJ), Calero tem 33 anos e assume a vaga deixada por Juca Ferreira na mudança do governo Dilma Rousseff para o interino Michel Temer.

Foto: Reprodução/MinCInicialmente, o Ministério da Cultura fora extinto por Temer e transformado em secretaria especial dentro do Ministério da Educação. Calero foi convidado para a cadeira de secretário. Porém, alguns dias depois, após intensas manifestações da classe artística, o presidente interino revogou a decisão e publicou a recriação do Ministério da Cultura em edição extra do Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (23).

Calero atuou por cinco anos no setor privado até assumir, em 2005, seu primeiro cargo público na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), onde teve início sua carreira no setor público. Em 2006, passou em concurso para a Petrobras. No ano seguinte, foi aprovado no concurso de admissão à carreira diplomática. Após completar seus estudos no Instituto Rio Branco, atuou no Departamento de Energia do Itamaraty e na Embaixada do Brasil no México.

Em 2013, foi cedido para a Prefeitura do Rio. Trabalhou na Assessoria Internacional e foi convidado pelo prefeito Eduardo Paes para comandar as comemorações de 450 anos do Rio. Em janeiro de 2015, assumiu a Secretaria Municipal de Cultura, onde buscou investimentos em programas de requalificação dos equipamentos culturais e de democratização do acesso ao financiamento público para a Cultura.

Idealizou o Passaporte Cultural Rio, passe lançado no dia 13 de maio, que dá acesso gratuitamente ou com descontos a peças de teatro, exposições e shows que vão celebrar a cultura carioca durante os períodos Olímpico e Paralímpico. Calero também reabriu o histórico Teatro Serrador, dentro de um plano de requalificação dos equipamentos culturais.

Em entrevista coletiva concedida na última semana, quando foi apresentado como novo titular da Cultura, Calero garantiu que irá construir uma política pública de cultura democrática e afirmou que valorizará os servidores do MinC, buscará manter um bom diálogo com todos os fazedores de cultura, aprofundará as políticas exitosas e criará novos programas.

*Com informações do site do MinC e do G1


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