Reportagem do jornal Valor Econômico publicada nesta terça-feira (18/1) apresentou os atuais valores de patrocínio para shows internacionais no Brasil. A comparação com os anos anteriores mostra que esse é um mercado que cresce rapidamente e em grandes proporções. Os dois principais argumentos: do lado de quem traz o artista, mais custos de logística e mão-de-obra; do lado das empresas patrocinadoras, mais interesse em associar sua linha estratégica de marketing com o mercado de entretenimento.
O grande volume de shows internacionais, já visto em 2010, deve crescer 20% neste ano, de acordo com líderes desse mercado. As cotas de patrocínio vem sofrendo reajustes pelo aumento dos custos e da demanda de empresas interessadas em investir.
Empresas consultadas pelo Valor relataram que a cota simples das apresentações no país varia de R$ 2 milhões a R$ 4 milhões, mas o patrocínio master, montante com a maior variação dos últimos cinco anos, têm girado entre R$ 10 milhões a R$ 15 milhões.
Além dos custos fixos, quem desembolsa as maiores quantias leva um pacote de iniciativas paralelas – como ações de interação do público com a marca – que se sofisticou, tem dado retorno às marcas e, por conta disso, os organizadores dos espetáculos estão valorizando mais as cotas.
No Rock in Rio 2011, por exemplo, as ações dos patrocinadores devem atingir 120 mil pessoas por dia. Há dez anos, as cotas intermediárias não passavam de 40% do valor cobrado agora. Claro, Heineken, Volkswagen, Trident e Coca-Cola pagaram R$ 7 milhões cada, o dobro do desembolsado nas cotas da edição de 2001. Outras nove cotas de apoio serão vendidas por R$ 2 milhões e há ainda o Banco do Brasil, patrocinador master, que desembolsa R$ 17 milhões.
No cálculo do Valor, cinco dos principais espetáculos internacionais de 2011 – shows de Amy Winehouse, Iron Maiden, Shakira, Justin Bieber e Rihanna -, além do Rock in Rio, exigirão patrocínios de R$ 117 milhões.
*Com informações do Valor Econômico
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