A possível aprovação da PEC da Música e a chegada da iTunes Store estão prestes a alterar o panorama da música brasileira, informa o jornal O Globo.
A PEC da Música reduz de 32% para zero o imposto para venda de discos, DVDs e faixas digitais de música feita no Brasil. Já a loja virtual é a iTunes Store, a maior vendedora de músicas do planeta, começa operação no Brasil neste mês, sob sigilo industrial, mas com um garoto propaganda do porte de Roberto Carlos e com o histórico de ter causado impacto em todos os mercados internacionais por que passou. Segundo a reportagem, a iTunes Store vai se beneficiar diretamente da PEC, e a música brasileira pode se beneficiar de ambas.
A negociação da Apple, empresa que controla a iTunes Store, com as gravadoras nacionais se fortaleceu há 90 dias. Há um mês, os boatos de que as operações da loja começariam efetivamente ainda neste ano se intensificaram. O anúncio deve vir nesta quinta-feira (8/12), numa entrevista coletiva marcada pela Apple em São Paulo.
O principal trunfo da Apple para o lançamento de sua loja virtual será Roberto Carlos, com lógica semelhante à campanha de marketing feita em 2010 pela empresa com a chegada do catálogo dos Beatles à iTunes Store. Segundo integrantes da indústria ouvidos pelo Globo, o acordo com Roberto Carlos prevê o lançamento de suas músicas em etapas, divididas por períodos da carreira do cantor.
Outra dúvida sobre a chegada da iTunes Store é o preço das músicas. O padrão da Apple no exterior é tentar manter a média dos EUA, de US$ 0,99 por faixa, mas as gravadoras brasileiras fizeram pressão para que o valor fosse um pouco maior. Fala-se, então, que o meio termo encontrado foi de R$ 1,99. Neste início, as vendas só serão possíveis com o uso de um cartão de crédito válido internacionalmente, mas por volta de março as operações serão abertas a cartões nacionais.
A aprovação da PEC em primeiro turno na Câmara foi comemorada como um incentivo para a recuperação do mercado fonográfico brasileiro. A própria Apple demorou a trazer a iTunes Store ao Brasil por receio de nossa realidade tributária.
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*Com informações de O Globo Online