A Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, anunciou nesta segunda-feira (23/4) investimentos de R$ 373 milhões do Ministério da Cultura no Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) em 2012. As ações apresentadas contemplam os quatro eixos estratégicos do Plano, que ganhou a condição de ação de governo – e não mais apenas do MinC e do Ministério da Educação – em decreto assinado no final de 2011 pela presidenta Dilma Rousseff.

Ao todo, serão 42 projetos desenvolvidos em 2012 com o objetivo de promover o livro, a leitura, a literatura, as bibliotecas e a criação e a difusão da literatura brasileira. A coordenação será da Fundação Biblioteca Nacional (FBN).

Para 2012, o foco são os programas de construção e modernização de bibliotecas, que estão no topo da lista de recebimento de recursos públicos.Os quatro eixos de atuação serão: Democratização do Acesso, Fomento à Leitura e a Formação de Mediadores, Valorização Institucional da Leitura e Fomento à Cadeia Criativa e à Cadeia Produtiva.

O MinC empregará R$ 254 milhões em ações como a implantação de bibliotecas com telecentros nas Praças dos Esportes e da Cultura(PEC); em bibliotecas do Espaço Mais cultura; na construção e reforma de bibliotecas-parque e de bibliotecas de referência. Haverá ainda apoio às bibliotecas comunitárias e pontos de leitura, e à implantação, revitalização e modernização de bibliotecas municipais.

Também haverá investimentos na ampliação dos acervos e na formação de bibliotecários e funcionários de 2.700 bibliotecas municipais e comunitárias de 1.500 municípios em todos os estados.

Outra medida anunciada foi a ampliação do calendário nacional de feiras de livro e festivais literários para 200 eventos em 2012, a maior parte deles com apoio financeiro do MinC, e apoio direto a 175 caravanas de escritores pelo País.

Ao mesmo tempo, será duplicado o número de agentes de leitura para atuar junto às famílias de baixa renda.

Entre as novidades está a publicação de editais específicos para contemplar as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde os índices de leitura são mais baixos. Outra inovação é a contemplação, em um desses editais, do chamado Custo Amazônico, que prevê a transferência de 30% a mais de recursos para os estados da Amazônia Legal.

Para conferir todos os projetos anunciados, clique aqui.

*Com informações do site do MinC


editor

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *