A vigência da Lei 12.485 – sancionada no fim de 2011 e que prevê uma cota de 3h30 de conteúdo nacional em canais a cabo – já provocou um crescimento na demanda das produtoras audiovisuais ao longo do ano passado. Com mais trabalho, o entrave agora é encontrar profissionais capacitados para desenvolver produções de qualidade.

Andréia Barata Ribeiro, sócia da O2, que pretende rodar de cinco a oito séries por ano, afirma que o maior gargalo é por bons roteiristas. “Em segundo, um produtor experiente que saiba o que fazer com um projeto de R$ 10 milhões nas mãos. Em seguida, profissionais de fotografia e direção de arte”, declarou ao portal iG. 

“Recém-formados saem com um perfil muito júnior das faculdades e, para se desenvolver, precisam estar dentro de produtoras”, acredita José Henrique Caldas, da Dogs Can Fly, que atende Discovery Networks e os grupos FOX, Viacom (VH1, Nickelodeon, Comedy Central) e Turner (Cartoon Network, CNN, Glitz, TNT).

“A classe C exige identificação e precisa se reconhecer na tela. É essa coisa também da Globo se refletir na classe popular. E uma estratégia de marketing. Não é por causa de uma obrigatoriedade: estou fazendo isso porque é bom para mim e para o meu canal”, explica.

Para o presidente da ABPITV (Associação Brasileira de Produtores Independentes de TV), a TV paga passa por uma grande transformação. Num setor que, segundo a Anatel, até novembro crescia 28,3% na relação anual, os canais internacionais perceberam que o conteúdo nacional ajuda na fidelização do telespectador, num plano semelhante ao adotado pela líder de audiência, Globo, na TV aberta.

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*Com informações do portal iG


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