Reportagem do jornal Valor Econômico analisa a inclusão de três brasileiros na lista de personalidades mais influentes no mercado da arte, publicado anualmente pela revista Art Review: a galerista Luisa Strina na 71ª posição, o empresário e proprietário do Instituto Inhotim Bernardo Paz (80º) e o curador Adriano Pedrosa (98º).

Para Luisa, a indicação confirma uma atenção crescente ao mercado brasileiro. “O Bernardo Paz é dono de algo monumental, eu não. Acho que isso prova que há um interesse pelo mercado daqui. As galerias lá fora estão doidas atrás de artistas brasileiros para representar, a ArtRio foi um sucesso e a White Cube está se instalando em São Paulo”, afirmou.

A publicação britânica explica que “os nomes são ranqueados a partir de uma combinação: influência sobre a produção internacional de arte, poder financeiro ou atividade nos últimos 12 meses”.

Nos últimos 12 meses, Adriano Pedrosa concebeu inúmeros projetos – um laboratório curatorial na SP-Arte, uma individual de Adriana Varejão no MAM-SP, entre outros – mas foi a curadoria da Bienal de Istambul (em parceria com Jens Hoffmann) que fez aumentar sua notoriedade internacional. “Curador não vira sucesso de bilheteria em uma só temporada. Atrás disso, tem sempre um trabalho de dez ou 15 anos”, disse ele

Criada em 2002, a lista revela fluxos importantes do meio artístico mundial. Quando surgiu, 36 dos 100 nomes eram americanos. O número atingiu seu ápice em 2007 (47 nomes), antes de a crise financeira estourar, e desde então vem caindo – hoje são 26 nomes, índice mais baixo já registrado.

Embora a maior parte dos grandes galeristas sejam norte-americanos, eles estão correndo para montar suas filiais na capital britância. “Se você não tem uma galeria em Londres você não está efetivamente no jogo”, diz Karine H., assistente na Pace Gallery.

Segundo ela, a maior parte das transações feitas por colecionadores da Rússia, Ásia e do Oriente Médio passa pela capital londrina. “Muitos colecionadores e marchands não aguentam mais os procedimentos de segurança para entrar e sair dos Estados Unidos”.

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*Com informações do site do jornal Valor Econômico


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