Reportagem do jornal Valor Econômico desta quarta-feira (18/7) mostra como as salas de cinema brasileiras têm buscado diversificar o conteúdo, apresentando produções como óperas, concertos, balés, shows de rock, partidas de tênis, jogos de futebol e lutas do UFC.

A temporada recente da Royal Opera House de Londres, por exemplo, veiculada em solo brasileiro entre fevereiro e maio deste ano, entrou em cartaz em 35 complexos do Cinemark em 22 cidades. Foram 360 sessões para um público de 35 mil.

A arrecadação, dizem as empresas, ainda é pouco significante se comparada às exibições comerciais. Enquanto as óperas só são reproduzidas duas ou três vezes (ou uma única vez, quando é ao vivo), os filmes comerciais passam em diversas sessões por dia, todos os dias da semana, muitas vezes em várias salas do mesmo complexo.

Na UCI, o faturamento com óperas não chega a 2% da bilheteria anual. No Espaço Itaú de Cinema, antigo Espaço Unibanco, é menos de 1%. O Cinemark não fala em cifras, diz apenas que não estão “pagando para exibir”. Apesar da pequena capacidade de arrecadação das óperas, ainda vistas como “nicho”, as redes falam em “visibilidade” e em “demanda do público” para exibi-las.

Agora, as grandes redes miram os musicais da Bbroadway. A UCI informa que já fechou negócio com três espetáculos para exibição em setembro. Concorrente, o Cinemark diz estar com uma transação parecida em andamento.

A íntegra da matéria pode ser lida aqui.

*Com informações do jornal Valor Econômico


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