O Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) vai financiar a produção de 45 projetos de longa-metragem apresentados por empresas de seis estados (Bahia, Ceará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo) e do Distrito Federal. Ao todo, serão investidos, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), R$ 39,2 milhões nas obras vencedoras da chamada pública para a Linha A do fundo.
Os recursos do FSA vêm da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), recolhidos das empresas que atuam na indústria do audiovisual. O resultado foi divulgado ontem (14), no Rio de Janeiro.
Segundo o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel, os recursos serão usados para alavancar e finalizar produções e facilitar a chegada dos filmes ao mercado. Entre os contemplados, estão 36 obras de ficção, dois documentários e sete animações.
De acordo com Rangel, esse investimento dá estabilidade ao ambiente de produção cinematográfica no país e é importante porque leva às telas as diversas imagens do Brasil e sua diversidade regional. “Com isso, valorizamos a nossa cultura além de fortalecermos nossa presença numa economia tão importante como a do audiovisual.”
Entre os vencedores, os que já estão em etapas mais avançadas de produção devem chegar às salas de exibição de todo o país em dezembro deste ano. A expectativa é que todos estejam disponíveis para o público até o fim de 2012.
Para selecionar os projetos, foram observados critérios como o potencial de competição nos diversos segmentos de público, tanto no mercado interno quanto no externo e a possibilidade de os recursos agilizarem a realização e o lançamento das obras no mercado brasileiro.
A lista completa dos contemplados pode ser verificada no site da Ancine (s://www.ancine.gov.br/).
A Linha A do Fundo Setorial do Audiovisual é voltada para o financiamento de produções independentes de obras cinematográficas de longa-metragem brasileiras, nos gêneros ficção, documentário ou animação, incluindo projetos de coprodução internacional.
Ao todo, a Ancine estima que o mercado audiovisual brasileiro, que inclui ainda as TVs abertas e por assinatura, além da produção de DVDs, movimente neste ano aproximadamente R$ 24 bilhões.
*Com informações da Agência Brasil.