Vera Zaverucha tomou posse como diretora da Agência Nacional do Cinema (Ancine), vinculada ao Ministério da Cultura, para um mandato de quatro anos, em ato realizado na manhã desta segunda-feira (11/7), no Centro de Convenções da Firjan, no Rio de Janeiro.
Na cerimônia, a ministra Ana de Hollanda destacou a dedicação de Vera Zaverucha ao audiovisual brasileiro nos últimos 30 anos e disse que suas contribuições serão importantes para o desenvolvimento do setor, que vive um bom momento, em condições de conquistar cada vez mais público, em todas as suas plataformas, e também no mercado internacional. Ana desejou à Diretoria da Ancine, agora completa, êxito no desempenho das funções e atribuições de fomento e regulação, tendo em vista os novos desafios do setor com aprovação do marco legal das TVs por assinatura, conhecido como PLC 116, que se encontra em tramitação no Congresso Nacional.
Vera agradeceu à ministra da Cultura por sua indicação para a Diretoria Colegiada da Ancine, sinal de reconhecimento à sua dedicação à coisa pública e à sua atuação técnica em prol do desenvolvimento do cinema brasileiro, que a fizeram conquistar a confiança dos diversos agentes do setor. Ela sublinhou os avanços obtidos pela Ancine ao longo de seus dez anos de existência, por meio sobretudo da criação de novos mecanismos de fomento e regulação, que promoveram o aumento da produção cinematográfica e o estabelecimento de parcerias entre a produção independente e a televisão.
Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine, destacou o bom momento vivido pelo cinema brasileiro, que cresce no número de filmes, no volume de recursos investidos e na sua visibilidade pelo público, que prestigia cada vez mais os filmes nacionais. Para Rangel, o Governo e o setor audiovisual devem aproveitar essa oportunidade e se unir no empenho para elevar o cinema brasileiro a um novo patamar, o que passa pela elaboração do Plano de Diretrizes e Metas do Audiovisual, que estabelecerá metas para o setor até 2020 e delineará, de forma pactuada, as responsabilidades de cada agente no compromisso com o desenvolvimento do cinema.
“O Estado não deve atuar como realizador e como agente econômico. Ele deve induzir e regular, deve criar as condições para que o cinema e o audiovisual se desenvolvam de forma sustentada. Isso passa por uma presença maior de conteúdos nacionais independentes na televisão brasileira, objeto do PLC 116, que está às vésperas de sua aprovação. Como dizia Gustavo Dahl, só erra quem faz”, defendeu Rangel.
Mas, segundo ele, muito já foi feito e a Ancine está estruturada, atuante e capaz de impulsionar o desenvolvimento do setor. “Para se projetar no mundo da forma que merece, o Brasil precisa de um audiovisual robusto, com empresas fortes e responsáveis. Esse desafio pertence a cada um de nós”, lembrou.
*Com informações do site do MinC