Finalizada no ultimo domingo, dia 20, a 14ª edição da Bienal do Livro do Rio comercializou cerca de 2,45 milhões de livros, apresentando um rendimento de R$ 51,5 milhões em 11 dias de evento, contra R$ 43 milhões da bienal de 2007.
Segundo a organização da feira, esta edição contou com um crescimento de 10% no chamado público espontâneo (não escolar), percentual responsável pelo aumento nos lucros dos estandes. Mesmo setores mais especializados apresentaram crescimento de vendas, como o caso da Editora SENAC que obteve um aumento de 15% em vendas em relação a 2007.
Em matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a jornalista Roberta Pennafort ressaltou que uma das hipóteses para o crescimento do público espontâneo pode ser a redução das excursões escolares devido a gripe suína. Por causa da necessidade de reposição das aulas perdidas em decorrência do aumento dos casos da doença, muitas escolas, principalmente as particulares, decidiram não mandar seus alunos à Bienal. Aí entraram os pais, que decidiram levar os filhos por conta própria.
A mesma matéria citou que ao fim dos 11 dias, ouvia-se nos estandes o discurso de toda Bienal: nos das grandes editoras, a estimativa era de que o movimento quase dobrou em relação a 2007; entre as pequenas, a sensação era de que os resultados poderiam ser melhores.