A chefe do Departamento de Políticas de Comunicação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ana Luiza Landim, disse que o apoio da instituição ao RioMarket – o maior encontro do mercado de cinema e entretenimento da América Latina – se justifica porque essa parte de negócios está ligada à missão do banco, que é o desenvolvimento. “O objetivo do BNDES é financiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país. O setor de cinema, por esse olhar do desenvolvimento, é também o nosso foco”.

O RioMarket começou na última sexta-feira (7/10), dentro do 13º Festival do Rio. Inclui seminários, workshops e rodadas de negócios no Armazém 6 do Cais do Porto.

O gerente de Patrocínios do BNDES, Gabriel Canedo,  explicou que “a ideia é por em contato produtores brasileiros e estrangeiros para avaliarem oportunidades de coprodução, um dos tipos de iniciativa que o BNDES financia”. Outro objetivo é gerar a distribuição para filmes brasileiros já produzidos. “Quer dizer, gerar contratos de compra de um filme para distribuição lá fora, ou exibição no exterior”.

Como parte do patrocínio ao evento, está prevista a concessão, pelo BNDES, de 15 bolsas para estudantes universitários, para cursos de curta duração que serão ministrados por especialistas. Os seminários abordarão temas de interesse do setor, como cinema digital, produção em terceira dimensão (3D), pirataria, modelos de negócio.

Desde 2006, o BNDES apoia o setor audiovisual não apenas como patrocinador, mas por meio de linhas de crédito específicas, como o Programa para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (Procult) e os Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional  (Funcines).

A tendência, segundo a chefe do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo (Decult) do banco, Luciane Gorgulho, é de continuidade do financiamento aos segmentos ligados à cadeia produtiva da cultura, que engloba o audiovisual (cinema e televisão), a cultura, os jogos eletrônicos, o setor editorial, a música, os espetáculos ao vivo.

Segundo Luciane, os desembolsos do banco para o audiovisual somaram R$ 165,230 milhões entre 2005 e 2010. Entre 2007 e 2010, o BNDES contabilizou 25 projetos aprovados no setor, com financiamento de R$ 103,34 milhões. Os projetos atendidos totalizaram investimentos de R$ 225,48 milhões.

Na área do Procult, no segmento exibição, os empréstimos do banco alcançaram  R$ 47,12 milhões e viabilizaram a criação de 85 salas de cinema,  no período 2007/2011. No Procult animação, o apoio totalizou R$ 10,84 milhões entre 2008 e 2010.

*Com informações do site de Cinema do portal Vírgula


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