Dezenas de escritores do Brasil foram enviados pelo governo ao México, para a Feira Internacional do Livro de Guadalajara, com o objetivo de romper o desconhecimento da literatura brasileira para a maioria dos leitores de língua espanhola. Segundo o jornal Correio Braziliense, no ano passado, apenas dois ou três escritores brasileiros estavam presentes.

“Vivemos isolados e isso não aconteceu agora, foi assim por tanto tempo que parece que a ideia de que não somos latino-americanos é aceita, mas também não somos africanos, nem europeus; somos uma ilha muito solitária no cenário regional”, comentou o escritor Luiz Ruffato.

Para alguns escritores como Marçal Aquino, autor de “Receberia as piores notícias de seus lindos lábios” (2005), e Cíntia Moscovich, que escreveu O reino das cebolas (1996), o idioma é a principal barreira para a difusão no espanhol da literatura brasileira. “Estamos cercados por países que falam espanhol. Outro problema é a localização afastada de nosso país do centro do continente”, disse Aquino.

Para Cintia, um dos primeiros problemas é que os editores (de outras regiões) querem literatura com “cor local”, que tenha sexo, carnaval, praia, coisas exóticas. “Mas nossa literatura não pode estar presa a isso porque somos um país cosmopolita”, disse.

Clique aqui para ler a matéria na íntegra.

*Com informações do site do Correio Braziliense


editor

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *