Através do Programa de Revitalização do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro, Caixa Economia Federal pretende investir R$ 1,9 milhão no Museu Nacional de Belas Artes.

Após a reinauguração do museu, que teve sua fachada principal e duas cúpulas laterais, totalmente restauradas com patrocínio da Caixa Econômica Federal, o banco pretende investir no ano de 2007, mais R$ 1,9 milhão no Museu Nacional de Belas Artes.

A mesma quantia já havia sido investida no museu pela Caixa, através do Programa de Revitalização do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro.

A reinauguração aconteceu nesta segunda-feira, dia 18 de dezembro em solenidade com a presença do ministro da Cultura, Gilberto Gil, do Diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais co Iphan, José do Nascimento Junior, da diretora do MNBA, Mônica Xexéo e do chefe de gabinete da presidência da Caixa, Luiz Philippe Torelly.

Na ocasião foi reaberta a galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea, e reapresentada ao público a tela Primeira Missa no Brasil , de 1860, do artista Vitor Meirelles, recentemente restaurada.

Em 2004, o Programa de Revitalização do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro Programa beneficiou com R$6 milhões, além do MNBA, entidades relevantes como o Museu da Inconfidência (MG), Museu Histórico Nacional (RJ), Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (BA). Em 2006, mais outras entidades como o Museu de Arte Sacra de Paraty (RJ), Museu do Diamante (MG), Museu Aleijadinho (MG), Museu do Azulejo (MA), Museu da Imagem e do Som do Paraná, Museu de Arqueologia e Etnologia do Paraná, e Memorial do Homem Pantaneiro (MS) foram também beneficiadas com mais R$ 5,4 milhões em recursos.

Cúpulas
Ameaçadas de desabamento, as cúpulas e os ornamentos da fachada do MNBA estavam em estado crítico, quando, em 2003, o Governo Federal através do MinC, iniciou uma ação decisiva de recuperação do patrimônio. Segundo a museóloga e diretora do Museu, Mônica Xexéo, foram imprescindíveis os apoios da Caixa Econômica Federal, Petrobras, BNDES, entre outras.

As obras – orçadas em cerca de R$ 12 milhões – tiveram a participação de mais de 400 operários simultaneamente, que agregados à uma equipe de restauradores, engenheiros, arquitetos, e técnicos do Museu, contribuíram para dar uma face mais renovada ao tradicional endereço da cultura no Centro do Rio, que abriga atualmente mais de 18 mil obras de arte.


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