A exemplo do que aconteceu nas décadas de 1960 e 1970, os filmes franceses “com apelo popular” estão ganhando cada vez mais audiência ao redor do mundo. É o que indica reportagem do jornal Valor Econômico desta segunda-feira (2/7).

De acordo com o Centre National du Cinéma et de l’Image Animée (CNC), entidade responsável pelo audiovisual, filmes do gênero venderam, nos cinco primeiros meses de 2012, 47 milhões de ingressos no exterior; em 2011, o número, no mesmo período, havia sido de 27 milhões.

No próprio país, os 207 títulos nacionais lançados no ano passado, incluindo coproduções com outros países, fizeram 89 milhões de ingressos. “Trata-se de um resultado surpreendente não apenas para a década. Não alcançávamos um resultado assim desde 1966”, declarou, no início do ano, Eric Garandeau, presidente do CNC.

Os números apontam que o os filmes franceses estão galgando espaço no circuito comercial e afastando um pouco a ideia de que todo filme feito ou produzido pelo país é “cult”.

“Foi o próprio cinema francês que alimentou essa imagem. Alguns anos atrás, tinha mesmo muito filme francês que era chato, que trazia gente falando sem parar”, diz Jean-Thomas Bernardini, dono da Imovision, a principal distribuidora de títulos franceses no Brasil, que coloca em cartaz desde o intelectual “Filme Socialismo” (2010), de Jean-Luc Godard, até o inocente “O Pequeno Nicolau” (2009), que teve, aqui, um dos melhores desempenhos do mundo. “Aos poucos, essa imagem foi mudando e, hoje, o público sabe que há filmes franceses de todos os tipos.”

A íntegra da reportagem está disponível aqui.

*Com informações do jornal Valor Econômico


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