Que em quatro anos o Polo Cinematográfico e o Festival de Cinema de Paulínia entraram para o hall dos mais importantes do Brasil, já é certo; que o Circuito de Música Clássica, em sua terceira edição, também vem se firmando entre os mais prestigiados do país, também é sabido.

A partir de hoje, a música popular e a dança também passam a ser notícia quando a palavra-chave é Paulínia. “Este ano, vamos ter o Grand Prix do Festival de Dança de Joinville, que trará para cá, em outubro, os três melhores de cada uma das categorias competitivas do festival, que ocorre em julho. Além de se apresentar pelos vários bairros da cidade e região, é aqui que serão escolhidos os vencedores do festival. Sem contar que, durante o festival de cinema, logo após a exibição de cada filme, haverá um show. E já começamos com Rita Lee na abertura”, contou o secretário de Cultura de Paulínia, Emerson Alves ao Estado.

Além da programação do Concertos Paulínia, o secretário anuncia hoje, no Theatro Municipal da cidade, os selecionados para o Paulínia Festival de Cinema 2011. Serão ao todo 6 longas-metragens de ficção e 6 documentários em competição, além de 12 curtas. O show de Rita Lee, que ocorrerá em uma arena montada ao lado do teatro, será realizado em 7 de julho, logo após a exibição do filme de abertura, Corações Sujos, de Vicente Amorim.

A ampliação não deve parar por aí. Além de outros nomes da MPB animarem as noites do Festival de Cinema, a migração do festival SWU para Paulínia é um dos trend topics de twitters e fóruns da internet nas últimas semanas.

A reportagem do Estado perguntou sobre a ida do SWU para Paulínia ao Secretário Emerson Alves, que respondeu: “Não temos nenhum termo firmado ainda para a realização do evento aqui”. Se os boatos se confirmarem na próxima semana, quando ocorre a coletiva de lançamento do SWU 2011, o festival, que no ano passado foi realizado em Itu, este ano migraria para Paulínia, incluiria Bob Dylan, Maroom 5, Black Eyed Peas e Alice in Chains, em seu line up e contaria com a infraestrutura que o Polo Cinematográfico começou a construir em 2005.

Desde então, 43 filmes foram produzidos em parceria com a cidade, três festivais de cinema foram organizados, centenas de jovens da região passaram a ter aulas de cinema, teatro, dança, música, entre outras artes. “Poderíamos investir em qualquer outra área, mas queríamos criar um novo segmento econômico. Promover a cultura, o turismo cultural e de negócios foi a melhor forma de gerar novos empregos, diretos e indiretos”, comenta Alves.

“O segredo do Polo Cultural está na capacidade de não querer reinventar a roda. Poderíamos fazer um filme totalmente produzido por gente de Paulínia? Sim. Mas não teria a mesma qualidade. Mais inteligente é entrar como parceiros de quem já domina a prática, investir em produção e capacitação.” A iniciativa tem dado certo e, somente durante a semana em que ocorre o festival de cinema, todos os estúdios do Polo de Cinema estarão ocupados. “Já estão sendo filmados A Cadeira do Pai, com Wagner Moura, Sala de Espera, de Lúcia Murat. E Entre Vales e Montanhas, de Felipe Barcinski, começa a ser rodado em breve.”

*Com informações do Estadão.com


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