Entre os anos de 1997 e de 2003, o Brasil viabilizou 18 co-produções internacionais de cinema. Entre 2003 e 2008, foram 37 co-produções. Os dados foram apresentados por Manoel Rangel, presidente da Ancine, durante o Seminário de Co-Produção Internacional promovido pela agência, a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e o Ministério das Relações Exteriores nos dias 26 e 27, na programação do Festival do Rio. Segundo Rangel, os acordos de co-produção com diversos países vêm sendo atualizados, já que tinham, muitas vezes, regras impossíveis. Como novidade, Rangel prometeu a assinatura de um acordo com a Itália, em outubro.

O evento contou com diversos produtores de TV e de cinema, que apresentaram “o caminho das pedras” nas co-produções internacionais. Entre os cases apresentados estavam filmes de baixo orçamento, como “Estômago”, e produções com elenco hollywoodiano, como “Cegueira”. Na parte da televisão, co-produções como “O Mistério da Poço Azul” (Brasil/França) e “Amigãozão” (Brasil/Canadá) serviram de exemplos.
Para o ministro da Cultura, Juca Ferreira, a co-produção pode ser um instrumento de viabilização das cinematografias nacionais e de integração de mercados audiovisuais. Ferreira usou a Argentina como exemplo de país que estruturou sua produção baseada em co-produções e na relação entre cinema e TV.
Segundo o produtor argentino Horácio Grinberg, que também participou do evento, o país co-produziu com a Espanha, nos últimos oito anos, 112. No mesmo período, teve dez co-produções com o Brasil.


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