Reportagem do jornal O Globo deste domingo (20/5) mostra como a crise no continente europeu tem afetado os setores artístico e cultural da Itália. O país, que tem 44 monumentos tombados pela Unesco como patrimônio mundial, enfrenta uma dívida pública de mais de 1,9 trilhão, e o primeiro gesto do novo governo, em novembro, foi um corte drástico de gastos que atingiu também a cultura.
O orçamento para o patrimônio cultural italiano sofreu vários cortes durante os governos de Silvio Berlusconi e, atualmente, o gabinete liderado por Mario Monti parece considerar a política cultural um problema secundário. Em janeiro, uma lei financeira no país recomendava não investir em convênios e atividades de pesquisa cultural mais de 20% do que foi gasto em 2009.
Para o primeiro-ministro, Mario Monti, é mais urgente relançar a economia, o crescimento, o trabalho. Negando o fato de que a cultura tem um retorno econômico fundamental para um país com grande vocação turística, além de ser um recurso importante para reduzir o desemprego — principalmente dos jovens.
Na última semana, a Associação de Museus de Arte Contemporânea da Itália (Amaci), que reúne 27 dos principais museus e centros de arte do país, enviou carta ao presidente Giorgio Napolitano, em que denuncia “frequentes episódios de desinteresse, e mesmo abandono”.
Clique aqui para ler a matéria na íntegra.
*Com informações do jornal o Globo