O antropólogo da PUC-SP e coordenador do Complexus – Núcleo de Estudos da Complexidade, Edgard de Assis Carvalho, é o próximo convidado do debate “Cultura e Sustentabilidade: Paradigmas de uma ética planetária”, que visa contribuir para o fortalecimento de redes socioculturais, o mapeamento de temas contemporâneos, além de colaborar para novas saídas civilizatórias. O encontro será realizado no dia 10 de novembro, às 18h, no Instituto Polis.

Além de professor titular de Antropologia da PUCSP e coordenador do Complexus – Núcleo de Estudos da Complexidade, Edgard de Assis Carvalho é doutor pela École des Hautes Ètudes en Sciences Sociales, de Paris, e autor de vários livros como Terena: as alternativas dos vencidos (Paz e Terra) e Ética, solidariedade e complexidade (Palas Athena). É também membro do conselho científico internacional da Universidad del mundo real Edgar Morin, em Hermosillo, no México; e presidente do XV ciclo internacional de estudos do imaginário, coordenado pela Universidade Federal de Pernambuco

O encontro é promovido pelo Instituto Polis, que está localizado na rua Araújo, 124, Vila Buarque, em São Paulo. A entrada é gratuita. Mais informações podem ser obtidas através do telefone  (11) 2174-6840  ou pelo e-mail cultura@polis.org.br.


editor

1Comentário

  • Mozart Cabral, 12 de novembro de 2008 @ 22:20 Reply

    Gostaria de refletir sobre as diversas formas de maniqueísmos contemporâneos que contaminam o imaginário sócio-cultural dos homens: esquerda x direita, Ocidente x Oriente, civilizados x bábaros, negros x brancos, Judaismo-Cristianismo x Islamismo, Sul x Norte, ricos x pobres, Bem x Mal, certo x errado, homens x mulheres, migrantes x cidadãos nativos etc. O que é a Humanidade? Todos esses conceitos, historicamente construídos, são fortes obstáculos para uma ética verdadeiramente planetária. Estamos anos-luz afastados para equacionarmos matrizes tão complexas. Há ainda limitações oriundas das raízes biológicas do cérebro humano: o nosso cérebro reptiliano! Bem como o fato de sermos animais territoriais e suas conseqüências agressivas entre os humanos… Quando será possível superarmos estes óbices? O que fazer? ignorá-los e agirmos como se nada disso fosse verdadeiro, negando uma natureza humana que não é só fruto exclusivo das relações sociais como insistem os marxistas ortodoxos, e cairmos sisificamente nos totalitarismos do século passado ainda tão presente? Ainda estamos na Idade de ferro do homem, e um futuro radioso não está logo alí na esquina, pois há também o demens. Mas acredito na força do amor e do perdão libertários de cada sujeito humano nas possíveis heteroutopias de uma vida não fascista para uma nova fundação como escreveu Isaac Asimov.

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