Na coluna “Conversa com a Presidenta” desta terça-feira (26/7), a presidente Dilma Rousseff garantiu que vai manter os Pontos de Cultura — principal iniciativa do programa Cultura Viva, criado no governo Lula. A coluna de Dilma é publicada em jornais e revistas no Brasil e no exterior, além do Blog do Planalto.

“O programa Cultura Viva foi elogiado pela senhora como sendo um dos melhores programas do governo. Contudo, hoje há inadimplência”, apontou o produtor cultural Fernando Milani Rosella, de Jaú (SP).

Dilma respondeu que manterá o programa — “uma herança muito importante do governo Lula”. Ela lembrou que o Cultura Viva tem como base os Pontos de Cultura, que são núcleos de produção cultural independente, instalados nas periferias das grandes cidades e no interior do Brasil para a promoção da diversidade cultural brasileira. Segundo a presidente, esses núcleos são mantidos pelas próprias comunidades e apoiados pelo governo federal.

“Os selecionados pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio de editais públicos, recebem subvenções. O objetivo é estimular e fortalecer suas atividades, com a contratação de profissionais e aquisição de equipamentos. Já há mais de 2.700 Pontos de Cultura em todo o país, que envolvem milhares de pessoas em atividades de arte, cultura, educação, cidadania e economia solidária”, afirmou Dilma.

Em relação aos restos a pagar, que ficaram para este ano, a presidenta informou que mais de 30% deste valor já foi pago até junho — o MinC está trabalhando para que o restante seja pago até o fim do ano. “A situação está se normalizando. O apoio aos Pontos de Cultura é o reconhecimento de que o povo é não apenas receptor, mas também protagonista, produtor e difusor de cultura e arte. Esses núcleos contribuem de forma significativa para o exercício pleno da cidadania.”

*Com informações do site Vermelho


editor

1Comentário

  • Piassa®, 27 de julho de 2011 @ 16:48 Reply

    “AS COMUNIDADES LAVARAM A ALMA”

    Piassa…
    Tive a oportunidade de acompanhar e participar da grande mostra dos pontos de Cultura em São Paulo no Pavilhão da Bienal junto às comunidades de todo o Brasil. Todas as caras todos os gostos. Eles estavam ali para ver e serem vistos. Grupos de Maracatu em suas apresentações no grande pavilhão onde se ecoava os sons, hora misturado a outros ritmos e vozes do povo que ali estava conquistando os visitantes com suas gingas, cores e artes do Oiapoque ao Chuí. “Gente, o povo chegou!”.Houve em mim uma mistura de arrepio e lágrimas, pois nesse momento pude sentir orgulho de ser dessa raça latino-americana brasileira. Gritei no meu íntimo e ouvi minha alma. Sou Brasileiro! Durante toda a mostra, as comunidades puderam se expressar e se orgulhar de ter esse “jeitinho brasileiro” de fazer arte, mas a arte brasileira já estava pronta, era só dar a oportunidade a essas comunidades de se expressarem, coisas essas, que nos foram negadas ou renegadas sempre lançadas ao segundo planocomo arte menor e nos encheram de ”ismos” que agora rompemos, quebramos as mordaças, o luto cultural e nos lançamos revigorados com a vida do Cultura Viva – Projeto este, que testemunhamos, não só como brasileiro, mas como artista participante neste revigoramento social e cultural que passa o Brasil que as mídias se negam a divulgar por puro comodismo de ter que mudar as pautas e conceber louros ao invés de espinhos. Não somos como antes, não nos calamos frente às diferenças sociais. Temos em mãos, ponto de convergência e articulações culturais.Não nos negaram como antes faziam, pelo contrário, nos municiaram com o saber e hoje temos a atitude e a coragem de levantar a cabeça e dizer: “Sou um artista popular, toco alfaia, bato pandeiro, danço roda de coco e conquistamos a “TEIA”. Estamos no Pavilhão da Bienal – ícone das grandes mostras que mudaram comportamentos e conceitos. Aqui vibra e gera um novo tempo. A hora não passa e a cada momento mais e mais comunidades vão se achegando, ocupando espaços. Da chegada ao aeroporto de Congonhas, à rodoviária, vem tribos de índios, povos de todos os lugares.Gente que nunca esteve em São Paulo pode sentir de perto a grande metrópole depois de tanto abandono, de tanta fome que abalaram as comunidades àquela cidade chamada São Paulo.Lá estava se rendendo a Cultura popular e isso constituía para mim motivo de muita alegria, pois eu estava ali, eu vivi a TEIA, o povo chegou. E logo de entrada, um grande Totem saudava os visitantes.Era o Arrimo Tensor, o Pergaminho documental do novo tratado – um rolar das novas propostas para um desenrolar das conquistas.Refleti, tudo vai dar certo.Todos aqui vieram numa missão cultural e, portanto, numa missão de paz. Os grupos Indígenas Kariri-Xokó e Yawalapiti com suas danças e ritos tribais em torno do TOTEM o consagravam. A Cultura ao marco ao símbolo dos Pontos. O brindar do secretário de Programas e projetos culturais Célio Turino a aplaudir cantar e dançar do Ministro Gilberto Gil, a igualdade posta na prática e não no discurso.Nada foi impedido e o povo tomou champanhe e saldou: saúde a cultura! É essa diferença que premia e engrandece o cidadão que pode e tem o direito de sair do anonimato elevando-os a expoentes ativos, participativos e críticos da sociedade a qual os inserem, despertando-os à cidadania e a conquista dos seus sonhos ainda que seja um ponto.É nesse sentido que é preciso pensar a arte do ponto de vista da ação política e da cidadania como afirmação do humano, como liberdade e como expressão individual da subjetividade. Isso significa, entretanto, não pensá-la apenas como meio, como instrumento, mas como campo semântico e como possibilidade de significação. Para isso é necessário que o gesto artístico expresse, ao mesmo tempo, o conhecimento da técnica, a liberdade criativa e a transgressão que dá ao gesto artístico, suas capacidades simbólicas. A grande mostra de Cultura popular e arte brasileira “TEIA”, que foi apresentada no Pavilhão da Bienal, alcançou o maior sucesso na cidade de São Paulo, sendo considerada por muitos, a exposição do ano de Cultura Popular.O Pavilhão da Bienal foi especialmente preparado para receber a exposição e as comunidades, com as divisórias de pinus aquareladas com as cores das bandeiras de cada estado participante multi coloriu e conquistou o espaço de modo a destacá-los.Os grupos indígenas, folclóricos e afro-brasileiro, com seus tambores, sinos, pandeiros e violas pareciam encantados advertindo que o que se conquistava era o direito há muito reprimido às comunidades de mostrar a que veio e transmitir, não só o grito de obrigado por estar por muito sufocado e sim, documentar que esta arte brasileira e popular que nos revela cara e o jeito desse povo autêntico que sai das comunidades e nos toca, resgatando a nossa essência.Muito obrigado a todas as comunidades que acreditaram e engajaram nesse mega evento e brindaram seus feitos. Obrigado ao Trabalhador e estadista LULA nosso Presidente que está fazendo o resgate da cidadania e auto estima dos oprimidos a esse Ministério da Cultura que ousou acreditar ser possível transpor as fronteiras, atravessar os guetos e reunir o povo num evento para mostrar a cara desse jeitinho bem Brasileiro.
    Piassa®

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