o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) anunciou um aumento de 145% nos últimos seis anos na distribuição dos direitos autorais de execução pública de música.
O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) anunciou um aumento de 145% nos últimos seis anos na distribuição dos direitos autorais de execução pública de música.
No ano de 2006, no total foram arrecadados R$ 268 milhões em 2006, R$ 206 milhões dos quais foram distribuídos às associações coletivas, compositores, editores, músicos, intérpretes e produtores. Não foi revelado o montante repassado mensalmente para cada artista, nem quanto as emissoras pagam por cada execução de uma certa gravação. “Esses valores são os maiores da América Latina, não só de arrecadação como de distribuição”, afirmou Glória Braga, superintendente da instituição em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Atualmente a instituição trabalha para dez associações de música e tem um banco de dados que os associados alimentam com informações sobre determinadas gravações. “Acho que hoje dá para um compositor viver de direito autoral no Brasil, sim, mas isso depende do bem que ele tiver”, considera Glória, que diz não ter parâmetros de comparação com Estados Unidos, Europa e Japão. “Não diria que esse aumento de 145% é um dado otimista, mas um resultado muito bom, apesar das adversidades.”
Responsável pela queda de 30% na venda de CDs entre 2000 e 2005, a pirataria não afetou diretamente o Ecad, já que a instituição não controla vendagens de discos.
Além do campo de atuação atual do Ecad, que compreende a execução musical no setor de radiodifusão (TV e rádio), shows com música ao vivo, festas populares como o carnaval e São João e até eventos com som mecânico, a instituição agora se prepara para atuar no setor de internet. “Já estamos preparados para detecção, mas ainda estamos começando nesse segmento. Alguns contratos estão sendo firmados”, declarou Glória na mesma entrevista.
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