O investimento em projetos culturais já é parte integrante do planejamento estratégico de corporações e a boa visibilidade que ele traz consigo pode ser peça fundamental para aportes futuros. Eliane Costa, que atuou como gerente de Patrocínios da Petrobras, comenta que a relação “patrocinador x patrocinado” não pode ser vista de maneira simplista, como apenas um repasse de recursos.
Há muitos fatores fundamentais para a relação, que desenvolvem não só a imagem do apoiador, mas configura e aperfeiçoa instrumentos de comunicação e gestão da entidade. Do lado do patrocinado, a qualificação de técnicos e gestores em cultura é o grande benefício.
Segundo ela, integrado às ferramentas que compõem a comunicação, o patrocínio permite que a organização se comunique a partir da associação de sua própria marca a projetos e, por extensão, aos valores que eles portam. “De uma maneira mais ampla, as escolhas de patrocínio devem buscar ressaltar atributos de identidade da empresa, potencializar admiração, gerar espaços de relacionamento, atuar sobre alertas apontados em pesquisas, além de otimizar sua gestão tributária, no caso de recursos afetos às leis de incentivo”, explicou em artigo para o Cultura e Mercado.
Em São Paulo, o Cemec oferece nos dias 13 e 14 de abril o curso “Patrocínio, marca e reputação”, que partirá da noção contemporânea de cultura para desmistificar o patrocínio no planejamento estratégico de uma empresa, analisando o mercado de financiamento brasileiro nos últimos anos e seus possíveis caminhos. O curso será coordenado por Eliane Costa e terá carga horária de 12h.
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