Reportagem do jornal O Globo publicada no último dia 22/1 mostrou que vários centros culturais da prefeitura do Rio de Janeiro sofrem com ambiente precário, sem programação e orçamento fixos. “Vivem no improviso, à espera de uma grana, de uma parceria, de um ventilador para atenuar o calor”, escreve a repórter Suzana Velasco.
Ela visitou o Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, o Castelinho do Flamengo, onde não havia ninguém na recepção, as paredes e o teto descascados indicam uma infiltração, o ar condicionado está quebrado. “Apenas uma das salas da exposição ‘Bonequinhos viajantes’ tem refrigeração, e a recepcionista, de volta, enxuga o suor com uma toalha”, conta.
O abandono é favorecido pelas descontinuidades no governo. “Qualquer planejamento foi suspenso com a posse do novo secretário municipal de Cultura, Emílio Kalil, em dezembro de 2010, substituindo Ana Luisa Lima, que, por sua vez, assumira o lugar de Jandira Feghali, em abril.”
Procurado pela reportagem, Kalil não quis se pronunciar sobre a situação dos centros culturais até ter um rumo para eles. A questão é que esses espações não têm a nem a programação dos primeiros meses do ano, que já deveria estar definida.
*Com informações do jornal O Globo