O Google lançou na última semana um projeto que pretende levar para dentro de qualquer casa as obras de arte expostas nos mais importantes museus do mundo. O Art Project é um site que utiliza a tecnologia do Street View para mostrar na tela do computador o acervo desses museus.

No site é possível visitar as salas e ver as obras do Museu Rainha Sofia, em Madrid; do MoMA – The Museum of Modern Art, em Nova Iorque; do Museu Van Gogh, em Amesterdã; da Tate Britain e da National Gallery, em Londres; do Hermitage, em São Petersburgo; da galeria dos Uffizi, em Florença; do Palácio de Versailles, em França; do Museum Kampa, em Praga, entre outros.

Dezessete museus e galerias, de nove países, já aderiram ao projeto. Mais de mil obras de arte podem ser visualizadas em alta resolução. Dezessete delas foram digitalizadas com super resolução (gigapixel) e têm um nível de detalhe extremo, impossíveis de ser observados a olho nu (caso de “Noite Estrelada de Van Gogh” e “Regresso do Filho Pródigo”, de Rembrandt). Especialistas falam sobre os quadros e o internauta pode procurar outras obras do mesmo artista, organizar suas próprias coleções, comentar e enviar as imagens para amigos e redes sociais.

“O projeto começou quando um grupo de funcionários do Google apaixonados por arte se juntou para pensar como poderiam usar a tecnologia para ajudar os museus a tornarem as obras de arte mais acessíveis”, contou Amit Sood na cerimônia de apresentação do projeto, no Tate Britain, em Londres.

Esses trabalhadores desenvolveram o Art Project  em um ano e meio, no chamado “Projetos 20%”, programa de incentivo aos empregados da companhia, que passam a dedicar 1/5 de sua jornada de trabalho a pensar em iniciativas que potencialmente poderão se transformar em um produto.

O vice-presidente tecnológico do Google para a Europa, África e o Oriente Médio, o brasileiro Nelson Mattos, afirmou que o projeto facilitará o acesso à arte para milhões de pessoas que não podem visitar um museu. Ele também disse que o projeto deve chegar a outros museus importantes que não estão na lista, como os renomados Louvre e Prado.

*Com informações dos sites Ciberescritas, G1 e MSN


Jornalista, foi diretora de conteúdo e editora do Cultura e Mercado de 2011 a 2016.

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