O MinC tomou pra si a atribuição de articular a sociedade brasileira. E fez isso por julgar que sua agenda é mais avançada e seu quadro mais preparado do que todas as organizações juntas.

Fez isso com os seminários Cultura para Todos, com a Conferência Nacional de Cultura, com as Câmaras Setoriais e com o Fórum dos Pontos de Cultura.

Se por um lado oferece mecanismos de atuação a participação, por outro enfraquece sistemas consolidados e atuantes, como ONGs, associações e entidades de classe.

O Governo faz bem ao assumir o papel da sociedade civil, interferindo no processo de articulação e organização social? Suas armas são legítimas?


Pesquisador cultural e empreendedor criativo. Criador do Cultura e Mercado e fundador do Cemec, é presidente do Instituto Pensarte. Autor dos livros O Poder da Cultura (Peirópolis, 2009) e Mercado Cultural (Escrituras, 2001), entre outros: www.brant.com.br

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