Está acontecendo no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo e no Rio de Janeiro, a 10ª edição da Mostra do Filme Livre, evento pioneiro na aceitação de filmes de todos os suportes (VHS, Beta, MiniDV, HD, 35 mm, 16 mm, entre outros), formatos (curtas, médias e longas-metragens), gêneros (ficção, documentário, animação e experimental) e períodos.

Desde a sua primeira edição, em 2002, a Mostra do Filme Livre se propõe a destacar a produção audiovisual brasileira feita de forma livre, sem apoio estatal ou de leis de incentivo e renúncia fiscal. Para comemorar a décima edição do evento, dois livros sobre o tema serão lançados nesta quinta-feira (24/3).

Dellani Lima e Marcelo Ikeda são autores do “Cinema de Garagem – Um Inventário Afetivo Sobre o Jovem Cinema Brasileiro do Século XXI”. Na obra eles se debruçam sobre as importantes produções desde o início da MFL para apresentar a vitalidade deste tipo de produção.

Apesar de englobar filmes de diversos estados brasileiros, os autores escolheram como foco as produções dos estados de Ceará e Minas Gerais, pela expressividade de suas produções. Além disso, nesses Estados começaram a surgir os coletivos, que se estruturam em redes, com a Teia, em Belo Horizonte, e a Alumbramento, em Fortaleza.

“Filme Livre! Curando, mostrando e pensando filmes livres” é uma coletânea de textos publicados nos catálogos anteriores da MFL, com reflexões e debates sobre os rumos do cinema independente no país. O livro traz também textos sobre os filmes que se destacaram e sobre os autores livres, que foram contemplados com uma retrospectiva de suas obras.

 


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