Projeto Campus Cultural de Tiradentes, promovido pela Secretaria de Cultura de Minas Gerais e pela UFMG, pretende unir atuação social e ações culturais.

A secretária de Estado de Cultura de Minas Gerais, Eleonora Santa Rosa, esteve presente, na última segunda-feira, dia 12 e fevereiro, ao lançamento oficial do Campus Cultural de Tiradentes, realizado pela UFMG.

O evento ocorreu simultaneamente em Belo Horizonte e Tiradentes, através de uma videoconferência, na qual também participaram o ministro da Saúde, Agenor Álvares da Silva, o vice-governador, Antônio Augusto Junho Anastasia, o reitor da UFMG, Ronaldo Pena, o prefeito de Tiradentes, Nílzio Barbosa, e a vice reitora da UFMG, Heloísa Starling.

A iniciativa faz parte das propostas divulgadas pela secretária de promover um programa de circuitos regionais, que visa dar acesso cultural a várias regiões do Estado. “Temos o compromisso de promover o direito de todos à cultura, essa área estratégica para qualquer sociedade”, ressaltou Eleonora durante o lançamento.

O projeto Campus Cultural de Tiradentes será o primeiro da América Latina e tem seu programa idealizado em torno de dois eixos estruturantes: atuação social e ações culturais. Dentre as principais atividades previstas, destacam-se as da Residência Médica em Saúde da Família, o serviço em Telessaúde e o projeto de implantação do Núcleo de Teleconferência e de Modernização da Biblioteca e da Galeria Miguel Lins.

Constituirão o espaço físico do Campus quatro edificações da cidade histórica: o antigo Fórum, onde hoje funciona a Câmara Municipal, a Casa de Padre Toledo, o Centro de Estudos e a antiga cadeia pública. Esses prédios fazem parte do patrimônio da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, criada em 1970 pela família Nabuco e que, desde 1997, está sob gestão e coordenação da UFMG.

O melhor aproveitamento desses espaços é reivindicação antiga da comunidade local, que foi surpreendida com um projeto que superou suas expectativas. Tiradentes também foi escolhida para sede do Campus por já possuir uma trajetória cultural, além de ter uma localização estratégica em relação aos principais centros de produção cultural: Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.


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