Uma nova mesa comporá a programação do Seminário #Procultura, que acontece neste sábado (19/5), no auditório principal da AASP – Associação dos Advogados de São Paulo. Das 16h30 às 18h, o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (Sefic/MinC), Henilton Menezes, o ator, produtor e presidente da Associação dos Produtores Teatrais Independentes (APTI), Odilon Wagner, e o curador do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Teixeira Coelho, participam de um debate interativo sobre o novo texto que revoga a Lei Rouanet.

“O substitutivo traz novidades que vão ao encontro da solução dos principais problemas da atual Lei, e traz, de fato, a possibilidade de um aumento de recursos para a cultura brasileira, com a indução da distribuição mais equilibrada entre as regiões do País”, afirma Henilton Menezes.

Segundo ele, o conceito de território cultural certificado e a possibilidade de maiores benefícios para os pequenos produtores culturais independentes permitirão ao Ministério da Cultura enxergar diferentes de forma diferente. “A discussão desse novo texto no seminário, com a participação do deputado relator e um público qualificado, bem como a possibilidade de acompanhamento pela internet, é uma demonstração da forma democrática que o texto está sendo construído no parlamento brasileiro”, diz o secretário.

Das 14h30 às 16h, o diretor superintendente do Itaú Cultural, Eduardo Saron, o advogado Fábio Cesnik, o pesquisador José Luiz Herencia e a ensaísta e consultora Marta Porto também fazem suas considerações sobre o projeto, cujos principais pontos serão apresentados e comentados, das 11h às 13h, pelo deputado Pedro Eugênio, relator do texto atual.

“Tenho grande expectativa em conhecer o relatório preparado pelo Deputado Pedro Eugênio, e espero que ele possa ser amplamente debatido com artistas, grupos culturais, produtores, instituições e patrocinadores de todo o país”, afirma Herencia. Para ele, o seminário é uma etapa importante dessa discussão, que precisa chegar ao Congresso Nacional – “a casa de todos os debates” – com força suficiente para convencer a área econômica do Governo de que a política cultural precisa ser objeto de mais sensibilidade e atenção.

“Como o assunto é complexo e o setor cultural anda muito conflagrado, é importante que haja diálogo entre os diversos agentes do mundo da cultura, destes com o governo e do governo entre si. O diálogo não é uma opção, é uma exigência da atualidade”, completa.

Para Fábio Cesnik, o Congresso está fazendo um excelente trabalho em relação ao Procultura. “Após os avanços colocados pela Deputada Alice Portugal (relatora na Comissão de Educação e Cultura), o deputado Pedro Eugenio (relator da Comissão de Finanças e Tributação) cuidou de estudar o assunto com calma e imprimir mudanças realmente positivas. Se avançar dessa forma teremos ganhos substanciais pro setor cultural brasileiro”.

Pela manhã haverá ainda abertura de Leonardo Brant, falando sobre o cenário da cultura brasileira, e palestra de Henilton Menezes sobre a construção do Procultura. (clique aqui para ler artigo de Brant sobre a construção do seminário).

Durante todo o evento, o púbico poderá participar ao vivo, no auditório, ou acompanhando pelo Twitter do Cultura e Mercado (@cultmerc), com a hashtag #Procultura.

E no final do dia, depoimentos de: Ana Helena Curti, André Isnard Leonardi, Daniela Pfiffer (ABPI-TV), Edna Ligieri, João Batista Pimentel (CBCine), Katia de Marco (ABGC), Kluk Neto e Marco Aurélio Ribeiro (ADB), todos parceiros na realização do seminário.

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Jornalista, foi diretora de conteúdo e editora do Cultura e Mercado de 2011 a 2016.

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