Um projeto de mapeamento cultural está sendo desenvolvido: O Geocultura, que pretende fazer o levantamento cultural dos bens materiais, naturais e imateriais da região. Lançado na semana passada, pelo Instituto Tecnológico de Pernambuco (Itep) e pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) foram apresentadas as possibilidades de consulta e de uso destas informações.

Quantas igrejas? Quantos teatros? Quantas festas tem Pernambuco? Essas informações poderão ser acessadas em breve.

Olinda foi a primeira cidade da Região Metropolitana a receber, simbolicamente, o sistema de georeferenciamento, foram visitados 25 bens materiais e culturais e mais quatro patrimônios vivos: Selma do Coco, Maracatu Leão Coroado, o Homem da Meia-Noite e Mestre Salustiano.

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Mestre Salu – patrimônio vivo – também foi mapeado


O trabalho de campo foi realizado pelo Itep, por meio de um smartphone usado para coletar os dados. Desta forma, as informações reunidas durante o dia, eram repassadas pelos técnicos para a central do Itep, no Recife, à noite – o que facilitou a organização e a segurança dos dados da pesquisa.

De novembro de 2008 até agora, o Geocultura catalogou 2.822 unidades patrimoniais de Pernambuco, faltando apenas 121 para a conclusão da primeira etapa. Foram considerados atrativos naturais e reservas, monumentos históricos, sítios históricos e pré-históricos, além de espaços de convivência (equipamentos urbanos e espaços culturais) e patrimônios vivos do estado.

Depois da conclusão total desta fase, o Itep e a Fundarpe esperam disponibilizar os dados coletados na internet e iniciar novas parcerias, voltadas para mapear todos os bens tombados, as diversas manifestações carnavalescas e os eventos culturais e artísticos.

“Este trabalho está apenas no início e poderá crescer, agregando mais informações relevantes para o desenvolvimentos da cultura e do turismo de Pernambuco. Poderão ser criados, por exemplo, roteiros de arte, com informações precisas em sites e pelo celular”, explica o presidente do Itep, Frederico Montenegro. Para a presidente da Fundarpe, Luciana Azevedo, o projeto “faz parte de uma política pública de cultura, que tem como objetivo atingir todos os municípios, do cais ao Sertão”.

Mais informações no www.geoinformacao.itep.br

Fonte: Aqui PE/D.A Press


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Repórter. Escreve sobre pessoas, convergência e cultura.

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