O arquiteto espanhol Santiago Calatrava e o físico brasileiro Luiz Alberto Oliveira apresentaram nesta quarta-feira (2/5) o conteúdo do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, espaço que está sendo projetado para fomentar a reflexão permanente sobre o impacto das ações humanas no planeta.
Calatrava é o criador da obra e Oliveira o curador da inciativa, que deve proporcionar aos visitantes diferentes experiências interativas, tecnológicas, que vão desde o aparecimento da matéria e o surgimento do cosmos até as complexidades da vida humana e do futuro imaginado.
O edifício de 15 mil m² tem características sustentáveis que permitem a otimização dos recursos naturais disponíveis. Na fachada, estruturas de aço se movimentarão como asas, mudando a iluminação no interior do prédio e servindo como suporte para placas de captação de energia solar.
O museu vai contar com um espaço “Antropoceno” que promete despertar no visitante a consciência de seu papel no mundo em que vive.
Vera Lúcia Bottrel Tostes, diretora do Museu Histórico Nacional, afirmou que o pavilhão trará contemporaneidade à cidade e ajudará a difundir uma nova visão do museu como um espaço dinâmico e ativo.
O Museu do Amanhã é uma iniciativa da prefeitura e da Fundação Roberto Marinho e integra o Projeto Porto Maravilha, um plano de revitalização da zona portuária do Rio.
O pavilhão futurista, que é considerado “o museu das possibilidades”, será instalado no Píer Mauá, em uma área verde de 30 mil metros quadrados e avançará na direção do mar, sobre a Baía de Guanabara. As obras devem ser concluídas no fim de 2013 e o museu será aberto ao público em maio de 2014.
*Com informações dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo