Durante o encontro com jornalistas estrangeiros realizado na última quarta-feira, dia 16 de setembro, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) firmaram uma parceria que ajudará a ampliar a comercialização de títulos nacionais em línguas estrangeiras.
A iniciativa, que é uma antiga reivindicação da indústria editorial e livreira brasileira, tornará a venda de direitos autorais de obras produzidas por escritores nacionais uma realidade para mais profissionais da área.
“O governo brasileiro tem demonstrado grande interesse nisto. Desta forma tem apoiado a presença de representantes do mercado em feiras e eventos internacionais, além de investir na ampliação do apoio à tradução, a exemplo de iniciativa existente na Biblioteca Nacional”, apontou o coordenador do Plano Nacional do Livro e Leitura, José Castilho Neto, que representou o Governo Federal, durante encontro com jornalistas estrangeiros, realizado na sede da entidade.
O encontro contou com a participação de representantes dos Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, China e Índia, que reuniram-se com a presidente da entidade, Rosely Boschini. O coordenador do Plano Nacional do Livro e Leitura, José Castilho Neto, representou o Governo Federal.
Durante o evento foram apresentados os números do mercado editorial pelo diretor executivo da CBL, Eduardo Mendes, com base na pesquisa anual encomendada à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe/USP). Hoje, o Brasil responde por 50% do total de livros produzidos na América Latina, tendo publicado, em 2008, 51.129 títulos, o equivalente a um volume de 340,3 milhões de exemplares produzidos.
“As compras realizadas pelo Governo Federal por meio de seus três principais projetos – o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), o Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio (PNLEM) e o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) – representam quase um terço do mercado editorial brasileiro. Somente em 2008 foram adquiridos pelo Executivo 121,7 milhões de exemplares, representando faturamento de US$ 434,7 milhões às editoras que realizaram a venda”, informou Rosely Boschini, presidente da entidade, durante o evento.
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