Nesta quarta-feira (18/7), a Tate Modern, em Londres, inaugura o “primeiro museu permanente dedicado a exibir performances”, batizado de The Tanks (em tradução livre, “As Cisternas”), ressaltando uma tendência das instituições museológicas de abrir espaço para as artes performáticas. A informação é do jornal O Globo.
The Tanks irá aumentar em 60% o espaço da Tate e servirá não só para mostrar o acervo (em vídeos, instalações e fotos), mas também para que sejam feitas novas obras e reencenados trabalhos emblemáticos. “Trabalhos que envolvem relações sociais ativas, performances e vídeos foram, historicamente, negligenciados na coleção da Tate. Pareciam difíceis de exibir em termos de espaço e público”, afirmou a curadora de projetos interdisciplinares do museu, Kathy Noble.
Com os 21 mil m² do “anexo” (ao custo de cerca de R$ 700 milhões), a Tate pretende resolver o problema da prática que, como define a curadora de performance da instituição, Catherine Wood, “não teve, até agora, um lugar oficial dentro do museu”. “Ao retornar à performance como parte essencial das práticas da arte contemporânea, os artistas também estão repensando o sentido da arte no mundo atual”, declara.
No Brasil, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro acaba de adquirir o acervo da carioca Márcia X. (1959-2005), ícone da prática no país, e estuda como expor seus trabalhos em meados de 2013.
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*Com informações do jornal O Globo