A Campus Party vai ter uma segunda edição anual fixa no Brasil, em Pernambuco. Organizadores do evento se reuniram com o governo do Estado na última sexta-feira (2/3), para definir detalhes de calendário e bater o martelo quanto ao local.

A data ainda não foi definida – espera-se que seja em julho – mas tudo indica que o evento será realizado no Centro de Convenções de Olinda. A expectativa é de que cerca de 2,5 mil “campuseiros” compareçam à versão pernambucana da feira.

Mario Teza, diretor-geral da Campus Party Brasil, disse que falta ainda definir “a configuração do evento”, que tem a possibilidade de não ser idêntica à de São Paulo, mas sim com características próprias. O padrão das edições no mundo é ter o Camping (onde os participantes acampam) e a Arena (onde acontecem as palestras e ficam as mesas, cadeiras e cabos de conexão). A Expo, a depender da dimensão do local, pode ser descartada.

Sobre a duração, certamente será de uma semana, diz o diretor, “mas não uma ‘semana cheia’ como São Paulo, provavelmente de segunda a sábado só”.

A ideia surgiu em novembro de 2011, a partir de uma confluência de interesses por parte de campuseiros (nome dado aos participantes do evento, que recebe cerca de 7 mil pessoas, sendo que dessas mais de 5 mil acampam no local) e do diretor da maior patrocinadora da CP, a Telefônica. “O Antonio Valente provocou o Paco Ragageles (cofundador do evento) dizendo que poderíamos fazer uma edição no Nordeste. O [governador] Eduardo Campos, que já foi Ministro de Ciência e Tecnologia, já tinha interesse em fazer algo com a gente. Daí surgiu”, contou Mario Teza ao caderno Link (O Estado de S. Paulo).

Ele também revelou que o plano é de que a edição do Recife não seja esporádica, mas que entre no calendário internacional do evento. “Recife vai entrar no circuito mundial da Campus Party”, garantiu.

Itinerância – Recife pode tornar concreta a ideia de uma edição regional – além da nacional, que continuará ocorrendo normalmente em São Paulo. A Campus Party pode, a partir da realização do encontro em Pernambuco, retomar uma ideia antiga, que deu certo na Espanha e, em menor intensidade, na Colômbia, que são as edições itinerantes, apelidada de Campus Party Experience.

“Seria uma ‘degustação’ da Campus, que não seria pequena, mas não teria tanto gasto quanto a edição nacional”, explica Teza. “Temos convites de Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, do Estado do Pará, Maranhão, Goiás e Espírito Santo.”

*Com informações do caderno Link e dos sites Terra e UOL Economia


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