Um empresário argentino lançou no início deste ano o FictionCity, uma rede social com o ambicioso projeto de tornar-se uma espécie de Facebook dos artistas.
Com investimento inicial de US$ 1,8 milhão (R$ 2,9 milhões), a rede fundada por Silvio Pestrin Farina promove a integração entre artistas e empresários do ramo. O site (www.fictioncity.net) está aberto a plataformas de textos, imagens e vídeos em diferentes áreas, como música, artes plásticas, fotografia e cinema.
“A maioria dos blogs é de artistas, e todos estão espalhados. Meu objetivo é juntá-los em uma rede só”, afirma Farina.
Desde janeiro no ar, o FictionCity já conseguiu cerca de 60 mil usuários. Os artistas podem divulgar seus trabalhos e trocar informações. O registro é gratuito. As empresas também não vão pagar nada para se incorporar à rede. Nos próximos dois anos os anúncios são gratuitos, mediante o compromisso de apoiar e divulgar os trabalhos.
O site quer, em dois anos, ultrapassar 50 milhões de usuários – o Facebook tem mais de 665 milhões.
Na segunda fase do FictionCity, que Farina prevê para 2013, as empresas deverão pagar US$ 5.000 por mês para participar da rede. O valor será correspondente a 500 aplicativos (de jogos, comerciais ou divulgação de espetáculos, por exemplo).
O retorno para as empresas, diz, será de US$ 2,5 bilhões. “Queremos transformar o FictionCity numa marca global, 100% argentina, atrás de Tenaris e Arcor.”
Com sede em Buenos Aires – onde trabalham 15 pessoas – e escritórios em outras nove cidades espalhadas pela América Latina, Europa e Estados Unidos (como São Paulo, Paris, Milão e Cidade do México), o FictionCity já registrou sua marca em 35 países. O site está disponível em 12 idiomas.
Ex-acionista do Patagon, portal que revolucionou o mercado de finanças na internet no início dos anos 2000, Silvio Farina é dono de 75% do FictionCity. A empresa tem como sócios quatro empresários da área de construção civil.
*Com informações da Folha de S. Paulo
