O Rock in Rio lança na próxima semana uma grande campanha internacional, criada pela Artplan, com foco na América Latina. A organização do festival está estudando qual país que abrigará novas edições do festival: Argentina, Colômbia ou México. A ideia é descobrir o interesse do público e das marcas potencialmente patrocinadoras para receber o evento, além de avaliar o interesse e motivação de cidades para a implementação de infraestruturas e dos investimentos necessários para ações da magnitude do evento.
Para divulgar o festival nestes países, será lançada uma promoção que dará direito aos vencedores assistirem ao Rock in Rio 2011, com tudo pago. Serão 15 pacotes com direito à acompanhante (cinco por país), que incluem ingressos, passagem, hospedagem e translado. A campanha será veiculada nos principais jornais destes países e rádios locais, incentivando o público a participar da votação que ajudará na escolha do próximo país sede do evento. O site oficial do festival (www.rockinrio.com.br) também trará a enquete: Qual país deve abrigar novas edições do Rock in Rio?
Em nove edições – três no Brasil, quatro em Portugal e duas na Espanha – o Rock in Rio já reuniu mais de 5 milhões de pessoas e 656 artistas. Foram 780 horas de música com transmissão para 1 bilhão de telespectadores em 80 países.
Em cada país onde é realizado, o festival movimenta a economia, gera novos negócios e abre novas possibilidades de empregos. Em 2001, no Rio de Janeiro o impacto foi de US$ 350 milhões. Em 2010, estudo realizado pela Universidade Católica de Lisboa mostrou que o Rock in Rio teve um impacto direto de US$ 95 milhões na economia. Na Espanha, em 2010, o evento gerou mais interesse que a corrida de Fórmula 1 e em Portugal, tem mais destaque que a Copa do Mundo. Para o Rio de Janeiro, em 2011, prevê-se um fluxo no turismo de cerca de 40% do público total do festival, isto é, mais de 200 mil pessoas. Em sua volta ao Brasil, foram 35 milhões em venda de patrocínio.
*Com informações da Approach