A quinta edição do Rock In Rio Lisboa, que terminou no último domingo (3/6), conseguiu atrair o público da capital lusitana, mesmo sendo realizada num dos países mais afetados pela recessão europeia. Para Roberta Medina, vice-presidente executiva do festival, o evento provou que  as pessoas não deixam de investir no lazer nos momentos de crise. “Elas apenas se tornam mais seletivas”, disse, em entrevista ao jornal O Globo.

Para tornar o evento mais atraente para o público português, especialmente aquele mais jovem e mais sensível à instabilidade econômica do país, a produção do Rock in Rio Lisboa usou da criatividade, fazendo convênios com empresas locais para tornar o ingresso acessível.

“Antes mesmo da crise já tínhamos uma parceria com uma rede de postos de gasolina, que promove a venda de ingressos. Nesta edição, eles foram vendidos ali por um preço menor, que incluía pontos no cartão de abastecimento do consumidor” explica Roberta. “Em outra parceria, com uma rede de supermercados, os ingressos comprados davam um desconto de 20% nas compras. São pequenos detalhes, mas que às vezes fazem muita diferença”, afirma.

Com a experiência de quem produz o Rock in Rio Lisboa desde 2006 — o festival aconteceu lá pela primeira vez em 2004 —, a executiva destaca as características do público português, que no primeiro fim de semana do evento, nos dias 25 e 26 de maio, contribuiu para que 50% dos resíduos produzidos fossem corretamente reencaminhados para reciclagem.

Depois de Portugal, o evento segue para a Espanha. Na venda antecipada, a produção também se mostrou preocupada com a crise econômica do país vizinho, oferecendo ingressos com descontos para quem estava desempregado. Ano que vem, o festival terá edições em setembro, no Brasil, e em outubro, na Argentina, com a estreia do evento em Buenos Aires.

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*Com informações do jornal O Globo


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