A implantação do rádio digital no Brasil será tema de seminário na Câmara dos Deputados na próxima terça-feira, dia 29 de maio.

A Câmara promove, no próximo dia 29, o Seminário “Rádio Digital – o caminho para a revolução da radiodifusão brasileira”. O evento vai acontecer no no auditório Nereu Ramos e as inscrições podem ser feitas no site da Câmara (www.camara.gov.br)

O evento vai discutir a implantação do rádio digital no país a partir da avaliação das leis em vigor e do que precisa ser atualizado para que as emissoras e os ouvintes se adaptem à nova tecnologia.

Durante o evento, também serão abordados os critérios para a escolha do padrão a ser adotado no Brasil; a legislação em vigor e novas propostas no parlamento; cenário atual; financiamentos; panorama sobre o mercado de radiodifusão sonora e as novas oportunidades de negócios.

O evento contará com as presenças do ministro das Comunicações, Hélio Costa; do presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão, Daniel Pimentel Slaviero; do presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicações e Informática, deputado Júlio Semeghini, além de especialistas, técnicos, acadêmicos e radiodifusores privados, públicos e comunitários.

Atualmente, as estimativas afirmam que o Brasil concentra em torno de 200 milhões de receptores, entre rádios portáteis fixos e instalados em carros. Com a digitalização, a rádio AM terá qualidade de FM e a FM terá som de CD, além da possibilidade de transmissão de até quatro canais, dentro da mesma freqüência, inclusive de textos. Para isso, os transmissores de aproximadamente 5 mil emissoras autorizadas terão que ser trocados, além dos receptores dos ouvintes.

O Ministério das Comunicações já constituiu o Conselho Consultivo de Rádio Digital, que vai elaborar o planejamento da escolha do sistema a ser adotado. O grupo tem seis meses para apresentar um relatório com recomendações de regras para o rádio digital brasileiro. Há interesses diversos na escolha do padrão, já que o sistema que está sendo testado por algumas emissoras no país é o IBOC (In band on channel), sistema proprietário da empresa americana IBiquity, que cobra royalties, porém com a vantagem de manter as mesmas freqüências


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