Programa de Fomento ao Teatro tem item próprio no orçamento municipal, independente da verba da Secretaria da Cultura, e contou com o apoio declarado de 21 vereadoresPor Sílvio Crespo
08/01/2003

No dia 30 de dezembro de 2002, a Câmara Municipal de São Paulo, ao aprovar o orçamento para este ano, determinou uma verba de R$ 9,25 milhões para o Programa de Fomento ao Teatro, que abriu em janeiro inscrições para projetos. O Programa tem um item próprio no orçamento e, portanto, sua verba é independente do orçamento da Secretaria da Cultura.

De acordo com o movimento Arte Contra Barbárie, responsável pela concepção da Lei de Fomento ao Teatro, 21 vereadores de vários partidos deram apoio declarado ao programa.

Trabalho continuadoO que diferencia este programa da maioria dos demais mecanismos de incentivo à cultura no Brasil é a sua proposta de apoio ao trabalho continuado. O Programa propõe-se a atender a uma parcela específica da classe teatral: a produção de grupos. A lei deliberadamente ?nega o projeto eventual e beneficia aqueles que trabalham com o teatro continuamente?.

Participação
Não é por acaso que a lei consegue atender às demandas da classe teatral. Todo o seu texto foi concebido pela sociedade civil. Ao longo de 2001, artistas de teatro reuniram-se várias vezes com o movimento Arte Contra a Barbárie para discutir o então projeto de lei. O vereador petista Vicente Cândido, então propôs o projeto à Câmara.

Os interessados em obter financiamento de projetos poderão buscar informações no Departamento de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura (rua Frei Caneca, 1402, 2ºandar).

A íntegra da lei está disponível no canal Legislação do Cultura e Mercado. Clique aqui para acessa-la.

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