Foto: Carlos Rodriguez-Rocha
“O velho que preserva sua vitalidade ou que encarna uma tradição ou marca uma presença no tempo continua novo.” Paulo Freire – “Pedagogia da Autonomia” (1996:35). Uma das principais deficiências do pensamento universal é não desconfiar de suas considerações superiores. Na contraposição ao universo da cultura nacional fica evidente a rasteira de província que a má consciência de espírito público lhe confere.

Se os espíritos universalistas estão dispostos a uma contundente abertura de fronteiras, por que se debatem num corporativismo bairrista? Ora, desaparecem as movimentações interplanetárias quando a condição territorial na cultura brasileira é colocada na mesa? O ritmo de expansão atravessa o samba quando o assunto é a democracia geográfica e social em nosso próprio território cultural?

As possibilidades de ações conjuntas não acreditam na integração nacional pela cultura?

O fato é que a produção e regulação que aqui chegaram pelas normas da economia neoliberal de cultura, atendem ao universo especulativo… E nele suas campanas contra a arte brasileira são sustentadas, uma engrenagem venenosa de perspicácia pessimista que, depois de sangrar politicamente o governo, emplaca suas pressões mesquinhas numa secreta teia de exploração e interdependência técnica-financeira na dinâmica cultural brasileira.

A fonte central desse pensamento de reduzida extensão é, na origem, uma ordem da nova seletividade social e, portanto, só permite a globalização cultural do consumo. Como nosso território não é global na cultura do consumo, sobretudo na base social, as áreas pobres, que não são poucas, exigem que a legitimidade neoliberal construa uma lógica artificial e permanente para justificar essa disfunção, “universal de cultura”. Sem base no roda-pé, sem colheitas e sem se impregnar, um pouco que seja de preocupação social, não enriquecerá a nova dimensão exigida de um país moderno e potente que está florescendo.

Num ato claro de autonegação extraída da mentalidade irresponsável do capital de especulação global, o mesmo que produziu a mais recente crise financeira mundial com a política de independência dos bancos centrais, o sistema brasileiro de cultura via Lei Rouanet decalca o mecanismo técnico/político com golpes conceituais para reproduzir a mesma lógica de miséria que o bancarismo imprimiu ao mundo com a globalização financeira.

A distribuição concentrada principalmente nas áreas mais ricas da Capital do estado economicamente mais rico, São Paulo, mostra que a Lei Rouanet tem uma ótica localizada para ser atendida pelo serviço dos agentes culturais da economia neoliberal e oferece seus préstimos ao perverso conceito de “arena ideal de áreas guardiãs de consumo cultural”, uma precária prótese do mercado do entretenimento.

A produção da informação, e o monitoramento do satélite cultural estão em suas mãos e, a partir desses terminais de serviço, uma potente  instrumentalização capitalista se transforma em semente básica do desenvolvimento econômico da cultura neoliberal, formando assim os novos ricos e os novos pobres da cultura brasileira.

A reorganização produtiva nacional da economia cultural não tem como se servir desta articulada e pragmática densidade corporativa que os departamentos de marketing dos grandes grupos econômicos criaram.

A circulação dos recursos públicos, no caso da cultura, nasce com destinação já desenvolvida pelo ponto central do sistema, uma fundada especialização de manipulação da captação e direcionamento da verba para a chamada “economia criativa”, ou seja, sistema de engenharia social hegemônica.

A aglomeração de recursos em determinado ponto das grandes capitais como Rio e São Paulo é a clara observação de que canais foram delicadamente construídos para centrifugar os recursos que deveriam chegar a todas as regiões do Brasil.

Essa geociência é explícita quando se trata da criação e manutenção dos Institutos e Fundações que nascem e crescem nos grandes centros econômicos dentro da chocadeira do próprio conglomerado, vide Itaú Cultural.

Este tipo “cultural” de concentração dos recursos públicos é manifestação complementar de um projeto maior que o capital especulativo tem como gatilho em certa infraestrutura de ampliação dos degraus da hierarquia política, tanto é que tempos atrás o Itaú cultural, indecorosamente, propôs fazer uma auditoria na Funarte, um órgão federal.

Um governo forte fotalece o Estado, a Cultura e a Sociedade. Fortalece a Nação.

“A fase de eclosão do capitalismo moderno é, na verdade, uma fase de transição neocolonial” – Florestan Fernandes. Esta denominação de Florestan Fernandes está dentro do que ele classifica como período da revolução burguesa que promovia um capitalismo dependente no Brasil.

Somente um governo forte como o de Lula pode fortalecer as instituições culturais, oficiais e espontâneas do Brasil. E isso ficou evidente neste último carnaval, que, quando chanceladas pelo Ministério da Cultura do Brasil, através de políticas diretas de valorização as manifestações espontâneas do povo brasileiro ocupam a dinâmica sócio-econômica da cultura, de maneira inédita, todos os espaços públicos a céu aberto, deixando clara à retomada da integração cultural brasileira, um alargamento em escala nacional de novas possibilidades com múltiplas combinações econômicas que saltam aos olhos e devem servir de estímulo às novas reflexões, sobre economia auto-sustentável de cultura, pois estas estão na contramão da informação que oferecem os agentes neoliberais da cultura.

A cultura, dentro de um governo forte tem que se fortalecer politicamente. E a grande costura política que ampliou os espaços do Ministério da Cultura no território do poder, sobretudo construindo uma parceria inédita com a Casa Civil de Dilma Rousseff, fato que se deve à sensibilidade e habilidade da atual equipe do Ministério da Cultura, liderada pelo espírito de luta de Juca Ferreira e Manevy.

A constituição da cultura brasileira tem em sua natureza uma soberana e autodidata grade de presença na vida nacional e não está disposta a ser bucha de canhão de um sistema de sublocação de aportes públicos a partir da verticalização exigida pela Lei Rouanet.

E se, em território brasileiro, a abrangência global do sistema Rouanet é nenhuma, porque é alheio às realidades culturais brasileiras, o uso empregado de informação e conhecimento sobre um plano universal, não sai do limite métrico do misticismo científico.

O consumo produtivo em cultura não está associado a lucro, a patês, a produtores e nem a possuidores. Entender a informação a partir da natureza dos negócios da cultura impostos pelo perverso sistema, é enraizar a cultura dos “royalties” das conversões entre sistemas monetários.

A ilusão da universalização não negligencia nas fronteiras sociais e geográficas, não aceita a desregulação das políticas instauradas pelas classes opulentas e, consequentemente não aceita novas regras que lhe traga perdas de privilégios.

A circulação verdadeiramente frenética da nossa cultura depende de instrumentos que a sociedade já criou e que a revolução da comunicação está contribuindo para a ampliação. O governo forte de Lula que assusta as classes dominantes fortaleceu as bases materiais/simbólicas, possibilitando essa erupção, aí sim, sem fronteiras, universal, a partir das matrizes culturais brasileiras.


Bandolinista, compositor e pesquisador.

9Comentários

  • Leonardo Brant, 18 de fevereiro de 2010 @ 1:49 Reply

    Carlos, em que país você vive? Quem está ameaçado pelo governo Lula? Os banqueiros? Pelo que eu saiba eles vivem os melhores anos de vida. A Fiesp? A Rede Globo? Os jornalões? Não. Estão todos bem. Aliás, isso é o grande mérito do Lula. Ele sabe que não seria politicamente viável se contrariasse esses interesses.

    O que não dá para entender é o uso que o MinC faz de verborragia, aliás reproduzida (sem ofensas, mas ingenuamente) por você, como se houvesse qualquer revolução na cultura brasileira que não fosse fruto do povo, que se descobriu (aqui vc está coberto de razão) à imagem e semelhança do nosso presidente.

    Boas as suas provocações. É verdade que um governo forte pode (e deve) fortalecer o Estado e a sociedade. Só assim ele será forte. E considero este governo forte, mesmo na área da cultura. Mas não pode colocar tudo em risco para eleger uma candidata fabricada até o pescoço. O apego ao poder destrói de maneira avassaladora as maiores e mais nobres conquistas.

    Eu gostaria de comemorar contigo esses momentos de glória, mas estou estou em estado de alerta, justamente pelos atos dos seus líderes.

    As tais classes opulentas que vc pretende atingir com seu discurso raivoso, embora pertinente/cabível, estão pouco se lixando para a cultura. Investe quase como uma obrigação, para não entregar nas mãos dos governantes, dos mensalões e propinodutos, deste governo, de governos passados ou futuros.

    Os maiores atingidos estão à sua volta, sem mercado e sem Estado.

  • WASHINGTON ARLÉO, 18 de fevereiro de 2010 @ 10:17 Reply

    Washington Arléo NA DECADA DE 80,CONVIDAVAMOS A IMPRENSA FALADA,ESCRITA E TELEVISADA E ELA VINHA! HOJE O QUE SE VÊ,É UM COMPROMETIMENTO DA NOTICIA COM SEUS PATROCINADORES E DE JORNALISTAS COM SEUS ESCRITORIOS DE NEGOCIOS.
    NUNCA EM QUINHENTOS ANOS DE BRASIL,A IMPRENSA FOI TÃO LESIVA À NOTICIA!
    POUCOS SÃO OS JORNALISTAS QUE PODEMOS LE-LO SEM ESTAR CAINDO NUMA ARAPUCA ARMADA POR ESTES OU AQUELES.SEI QUE ESTOU TOCANDO NUM ASSUNTO QUE “OS VERDADEIROS EM CIMA DO MURO” VÃO QUERER DISTANCIA!!!
    CADA MATÉRIA QUE SE LÊ,DEVEMOS PERGUNTAR:A QUEM ENTERESSA QUE EU ACREDITE? QUEM GANHA COM ISTO?QUEM SAI PREJUDICADO NESSA?
    ALGUEM TEM CORAGEM DE FALAR DA DITADURA DO ITAÚ CULTURAL QUE EXISTE COM A CONCESSÃO DE INCENTIVOS FISCAIS?… Ver mais
    A PROPRIA BIENAL,RECEBE DINHEIRO DE GOVERNO E EMPRESAS SOB ESTA MESMA CONCESSÃO.TUDO DINHEIRO DE IMPOSTOS DEVIDOS,CONSEQUENTEMENTE…DO ESTADO!
    O ESTADO BRASILEIRO,RECONHECE SUA INCOMPETENCIA DE GERIR CULTURA E SOLTA OS RECURSOS VIA LEIS RUA-N,RUA-M,RUA-O,E SEUS PRÓPRIOS FUNCIONÁRIOS TRATAM DE ASSOCIAR-SE A PRODUTORAS QUE TERÃO AS FACILIDADES DE SEREM BEM SUSCEDIDAS EM SEUS PROJETOS.
    ABRAM O BICO!!! TENHAM CORAGEM!!! SÓ ASSIM SABEREMOS QUE ESTAS MANIFESTAÇÕES NÃO SÃO CONVERSA PRÁ OTÁRIOS!!!

  • gil lopes, 18 de fevereiro de 2010 @ 23:23 Reply

    OLha, eu não vou ler de novo…não entendi nada do que o nosso Carlos disse, não vou chamar de mistificação porque seria entendido como provocação, não é o caso aqui, mas será que daria para falar em um português mais coloquial? Ou é pra não ser mesmo compreendido? Alguém se anima em traduzir nosso comentarista?
    Através da lei Rouanet quem não tem capital se capitaliza para investir em Cultura. Não atrapalha um Itaú cultural, o que atrapalha é dinheiro de isenção ser usado pelo Bradesco para trazer CATS ao Brasil. Aí atrapalha. O Sting se apresentar para a Natura com isenção, isso é mal uso da Lei e quem é o responsável por isso?
    Mas se o diretor de teatro agora pode ganhar com dignidade porque o dinheiro vem da captação, isso é uma distribuição de riqueza. Não faz mal ao Brasil. Se ele agora vai se dedicar porque tem condições, melhor. A questão é a análise do que está sendo feito, do conteúdo do que o diretor vai se dedicar. O comprometimento tem que ser com a cultura nacional caso contrário é uma loucura.
    Oportunistas milionários virão atrás? Que venham, mas pra produzir o que? Vamos cair no dirigismo? Inevitável, é política, vamos cobrar transparência e acreditar no voto. Dirigiu mal vai ter campanha contra, dirigiu bem vai ter aliado.
    Enquanto isso ninguém fala da nova plataforma que acabou com ao mercado da música no Brasil, ninguém olha para a NOva Cultura e como vamos participar dela, isso sim deveria ser o ponto fundamental da discussão cultural.
    E, claro, o barulho que a declaração do assessor do Lula provocou, sobretudo na midia que imediatamente tratou de demonizar suas palavras. Mas afinal, qual foi a novidade que o declarante expôs para merecer um contra ataque frontal como o que teve? O que não se pode dizer no ambiente, pois fede? Qual é a polêmica? Ou ninguém percebeu a hegemonia cultural que está estabelecida no mundo? Nem a guerra cultural que isso envolve? Uma bomba atômica já caiu entre nós e é como se nada tivesse acontecido…ahhh o Carnaval, oi skindô, oi skindô…

  • gil lopes, 19 de fevereiro de 2010 @ 10:25 Reply

    bem…vamos lá…diz prea gente o nosso Carlos acima:

    A circulação verdadeiramente frenética da nossa cultura depende de instrumentos que a sociedade já criou e que a revolução da comunicação está contribuindo para a ampliação. O governo forte de Lula que assusta as classes dominantes fortaleceu as bases materiais/simbólicas, possibilitando essa erupção, aí sim, sem fronteiras, universal, a partir das matrizes culturais brasileiras.

    a circulaçao frenética depende do que já criamos? Ou seja, o que a Apple está vendendo não temos nada a ver com isso? A nova plataforma de circulação da cultura é algo que não nos atingiria, foi responsável por desmantelar nosso mercado de música e em breve o de livros, mas…a gente pode se apresentar nas esquinas, nossos artistas voltarão a ser os menestréis, vamos andar pra trás que isso é o avanço?

    a revolução da comunicação está contribuindo…por enquanto para acabar com a circulação nacional e internacional da música brasileira por exemplo, pelo desemprego de todo um setro cultural de vanguarda do país…

    o governo forte de Lula neste aspecto está condicionado a percepção da questão pela sociedade, que é desinformada e está perdida. O que ressalta é a atuação diligente e sistemática da grande midia muito ocupada em divulgar o frenesi de lançamentos e possibilidades e muito pouco reflexiva em relação aos conteúdos. O susto referido aconteceu antes da posse, ainda bem.

  • Carlos Henrique machado, 19 de fevereiro de 2010 @ 19:49 Reply

    Querido Gil

    Sinto que você, após comer aquele delicioso bolinho de bacalhau no Jobi e desfilar no bloco dos “saudosistas renitentes”, trouxe o seu humor revigorado. Fico feliz que esteja nesse espírito de alegria. Preserve-o, nutra-o com bastante proteína, não tenho dúvidas de que precisará dele. A bacia das almas do grande mercado da indústria fonográfica hoje é um crepúsculo frio e cinzento. Sua alegria pode dar um colorido especial a essa travessia de mago.

    Quando você diz que não entendeu o meu texto, fico feliz e com a certeza de estou no caminho certo.

    Abraços.

  • gil lopes, 19 de fevereiro de 2010 @ 23:46 Reply

    pô Carlão…bolinho de bacalhau no Jobi?…não é a minha, Jobi é muito muvucado…saudosista? mas eu só falo da Nova Cultura, da circulação da cultura na nova plataforma…eu tenho saudades do Zico em campo, de ver o Mané, o Gérson e o Pelé…eu vi…tenho saudades do samba na avenida um pouquinho mais devagar, fiquei impressionado com a velocidade e extasiado com as meninas dançando em velocidade, um escândalo o carnaval na avenida. Não tenho saudades de nada, mas acho que a história pode nos ajudar a entender o que se passa, minha formação vc sabe, eu sei que vc sabe…não estamos tão longe como vc pode pensar…na verdade estamos juntos, aqui. Mas quem fica parado é jacaré, a gente pode avançar…
    Mas cá entre nós, manera um pouco no vernáculo, eu quero mais é entender o que está se passando. Vamos olhar para o que vemos e traduzir, pipoca aqui, pipoca ali e de repente tudo mudou.
    Quando vc diz que está no caminho certo e cheio de certeza, eu duvido.
    abração.

  • Wander P.Branco, 21 de fevereiro de 2010 @ 15:58 Reply

    Realmente Carlos Henrique, ficamos restritos a guetos radicalizados e extremistas de uma direita troglodita.
    Li inúmeras críticas sobre o golpe que a prática da ala mais conservadora do mercado deu dentro da Lei Rouanet, por motivos que seu texto aponta com uma profundidade brilhante. São mais do que óbvios os motivos para que alguns se façam de desentendidos.

  • Seu Pedro, 22 de fevereiro de 2010 @ 0:11 Reply

    Caro Carlos Henrique Machado Freitas,

    Teu texto é lúcido e perspicaz, pois denota o “não entendimento” dos atores, mexe com brios e chama na real e com elegância o pessoal a mostrar a cara e dizer a que veio. Claro surgem questionamentos de todo tipo e ordem. Desde prá voce maneirar no vernáculo, como a pergunta sorrateira em que país voce vive? Oras – penso eu – Vivemos todos no Brasil Não é mesmo!! Seu Jorge fala disso: ” Moro no Brasil. Não sei de moro muito bem ou muito mal. Só sei que agora faço da parte da nação. A inteligência é fundamental.” (Farofa Carioca).

    Vez em quando recebo links do site Cultura e Mercado, e pedidos para ler este ou aquele “artigo” sobre mercado e cultura. Quá! Num paga a pena. Sempre penso que vou encontrar algum texto que venha a me ensinar alguma coisa nova, algo que me falte na formação não acadêmica, enfim, algum vetor que possa vir a potencializar a cultura como ferramenta de convívio entre cidadãos, artigos que versem sobre estética, pesquisa de linguagens, possibilidades de cursos (in)formativos sobre gestão cultural etc.etc. Cansei. Quá! Num paga a pena! Mesmo porque fica claro o viés do site e dos comentários que alimentam – sempre os mesmos egos – me satisfazem. Desde a criação do conceito Arquitetura Cultural -“levar cultura as empresas para que elas conheçam de fato o potencial e possibilidades de investimentos em cultura de entretenimento – não nos enganemos – texto de apresentação nos folders com assinatura de Ministro de Estado, e todos saracutiando e navegando nas ondas do MinC. O conceito não decolou. Tudo não passou de um desbunde de marketing. Acho mais sincera a postura de pessoas como Yacov Sarkovas. Meu foco é patrocínio e não leis de incentivo. Ponto. Na verdade evolução da Lei Rouanet incomoda uma pequena tchurma dos Jardins e Leblon. Basta ler todas as matérias e discussões e depoimentos de gestores e artistas fora desse eixo, todos elogiam a mudança. Abre novas perspectivas para não só para o fazer cultural, mas também para economia local, repito, fora do eixo Rio – São Paulo. Cria Fundos setoriais – tal como o audiovisual que vai muito bem obrigado – para as demais linguagens artísticas, seja teatro, música, circo, etc.etc. O que pouco vejo neste espaço, são discussões fundamentadas, ou posturas políticas de calibre que mereçam aprofundamento. Sempre acabam com a profundidade de um pires de café. Da mesma forma que as anteriores, me solicitaram a leitura do teu texo prezado Carlos Henrique, e diante das tuas argumentações, me predispus a escrever, em primeiro plano em respeito aos tuas argumentações esclarecedoras, transparentes, nítidas. Tudo é apenas uma questão de ” manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo” e sobretudo ver com os olhos livres. Se me permite gostaria de amplificar e postar noutros blogs.
    abraços fraterno.
    Seu Pedro

    Dessa vez me falaram. pediram para ler o texto do Carlos Henrique

  • gil lopes, 23 de fevereiro de 2010 @ 14:15 Reply

    salve wander, eu não me fiz de desentendido e não entendi mesmo o texto do Carlos. Se vc que entendeu e achou brilhante, viu os motivos óbvios, puder me ajudar eu gostaria viu. E se puder comentar sobre os guetos e extremistas também seria muito bom…ou estou por fora ou não estou entendendo nada…e não estou de cinismo não, não estou entendendo mesmo. Qual foi o golpe da ala mais conservadora?

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