A edição de Cultura e Mercado desta semana quer discutir com profundidade os programas de cultura dos candidatos e suas respostas

Esta semana Cultura e Mercado dedica-se ao debate no qual a sociedade brasileira precisa concentrar toda sua atenção. Políticas públicas para a cultura, educação e comunicação representam a melhor possibilidade de transcendência política ou social para o Brasil.

Como a pauta não chega à compreensão e participação da grande maioria dos brasileiros, a responsabilidade em discutir visões e ações públicas pela diversidade e pela liberdade cultural está nas mãos dos profissionais da cultura.

Sua análise é imprescindível para compor esta edição histórica da revista.

Use e abuse deste, e de todos os demais espaços, para registrar sua contribuição.

Os editores


editor

2Comentários

  • Marcos André Carvalho Lins, 25 de outubro de 2006 @ 20:03 Reply

    Particulamente, penso que a própria sociedade brasileira não possui as respostas às questões postas aos candidatos. Não se pensa cultura e educação como algo dinâmico e problemático, mas como mais uma vereda do processo político-econômico.( quando a cultura é o próprio processo ). Em nenhum momento assisti ao governo, qual seja o governante, praticar e “armar” a população quanto ao seu potencial de tomada de conciência, reflexão e ação engajada. Vale lembrar que ocorre uma relação dialética permeando cultura/educação e Poder, pois quanto mais bem articulada e preparada uma população, menos do poder ela vem a exigir, isto é, menor é seu grau de dependência e maiores e mais profundos são os seus posicionamentos críticos. O MINC, sem dúvida alguma, paralelamente ao MEC, vem procurando e tateando em terreno minado. O último governo, em particular, embora atue mais pragmaticamente e incisivamente na área cultural, sustenta imposturas nos demais campos que contradizem as suas próprias respostas para o segmento. Assim como esperar do governo uma atitude mais conscienciosa no setor cultural quando a cultura do Estado é extremamente burocrática, voltada para oferecer respostas e não ajudar a formular perguntas, e, portanto , alienante? o ministro Gil deu o primeiro passo, mas a máquina estatal também é o judiciário e o legislativo, e todo o resto do executivo. Uma aparelhagem que assusta e coloca a nocaute qualquer tentativa de inovação pelo diálogo. Uma parafernalha em desuso, ou em uso inadequado, desde tempos remotos, e que estagnou, não permitindo à própria sociedade se manifestar.

  • Nidiane de Oliveira, 7 de novembro de 2006 @ 14:15 Reply

    Acredito muito que, se cada um que sabe e conhece bem dos assuntos relacionados à cultura pudesse transmitir aos que não sabem a importância da CULTURA, seria um grande começo para a valorização deste campo, falta acesso, isso todos sabemos. Mas podemos fazer algo, seja na nossa comunidade, na nossa escola ou na roda de amigos, atitude é a palavra chave. Se cada um transferir aos outros seus conhecimentos, com certeza em um futuro próximo, cidadãos que votam serão mais exigentes e críticos, cobrando dos candidatos ao governo (federal, estadual e municipal) mais atidude nas políticas culturais. Isto não é um sonho, é pura realidade.
    “Uma sociedade culturalmente ativa tende a ser também uma sociedade crítica, uma sociedade política, social e economicamente mais desenvolvida. Neste sentido, a cultura e a arte podem ser vistas como motores do desenvolvimento do país. (Marcos Barreto Corrêa)

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