Nesta terça-feira, ladrões levaram do museu Kunsthal, em Roterdã, pinturas de Pablo Picasso, Henri Matisse, Claude Monet e outros famosos artistas modernos. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, nem a polícia nem o museu souberam identificar de imediato um valor sobre o roubo, mas estima-se que se trata de um dos mais dramáticos do mundo da arte nos últimos anos.

“De cada 100 telas roubadas, a esperança que temos é a de recuperar 20 delas, e isso depois de até 20 anos de espera”, diz o britânico Julian Radcliffe, diretor do Art Loss Register, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. Segundo ele, estatísticas mostram que as chances de esses trabalhos serem recuperados agora são mínimas.

Em 2010, peças de Picasso e Matisse, avaliadas em R$ 264 milhões, foram levadas de um museu em Paris e até hoje continuam perdidas.

Mas geralmente os criminosos não sabem o que fazer com elas. “Esses ladrões não são especialistas em arte, são bons criminosos, mas péssimos negociadores”, diz Robert Wittman, especialista em crimes de arte e ex-agente do FBI, a polícia federal norte-americana. “Isso não foi um crime sofisticado, é um furto de possíveis moedas de troca.”

Outro destino possível para as telas é acabar nas mãos de outros colecionadores que pensam estar comprando cópias daqueles trabalhos mais famosos.

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*Com informações do Estadão.com e da Folha Online


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