Pouco mais de um ano após a sua fundação e da adesão de novos membros, a Rede Ibero-Americana para o Desenvolvimento das Artes Circenses – articulação que surgiu de um encontro de escolas de circo ibero-americanas realizado como parte da programação do 4o Festival Internacional del Círculo em abril de 2010 na cidade de Lima, capital do Peru -, em conferência realizada no último dia 16 de junho, pela internet, com a participação de todas as organizações que a integram, resolveu converter-se na Federação Ibero-Americana de Circo (FIC).
A Federação tem como fundadores: o Crescer e Viver (Brasil); o El Circo del Mundo (Chile); a La Tarumba (Peru); o Circo Social Del Sur (Argentina); o Circo para Todos (Colômbia); a Carampa (Espanha); e o Chapitô (Portugal).
Na mesma conferência, a Federação Ibero-Americana de Circo elegeu Junior Perim como o seu primeiro coordenador, ele que também é co-fundador e coordenador executivo do Crescer e Viver.
O objetivo é trabalhar pela interação, integração, desenvolvimento e fortalecimento do circo hispanófono e lusófono, atuando nos campos da formação, produção, difusão e fruição das artes circenses e performáticas no Brasil, Peru, Chile, Argentina, Colômbia, Espanha e Portugal.
Fundada com foco em se tornar um novo sujeito histórico para trabalhar pelo fortalecimento do circo como expressão artística, levando em conta suas dimensões simbólica, social, educativa e econômica, a Federação Ibero-Americana de Circo assume como parte dos seus desafios: criar espaços de intercâmbio, desenvolvimento e consolidação de metodologias inovadoras de formação para as artes cênicas circenses; fomentar e incrementar a circulação e produção artística dos circo ibero-americano como estratégia para ampliar a visibilidade e a formação de platéias; e fortalecer o desenvolvimento organizacional de cada um dos seus membros, visando aumentar as suas capacidades individuais e coletivas para incidir em políticas públicas locais e internacionais.