A BBC vem fazendo uma série de matérias sobre o presidente Lula e o filme que conta a história de sua vida. Entre amor e ódio, ela cita alguns jornais ‘formadores de opinião’ como o El País, o New York  Times, o The Economist e o Le Monde dando voz para algo ainda não definido. Leia e tire suas conclusões.

No  dia 24 de dezembro, a BBC veiculou matéria sobre a indicação de ‘Homem do ano’ que o jornal francês Le Monde fez à Lula. O site especula os motivos que fizeram Lula ser eleito pelo jornal (leia a matéria).

No dia 12 de janeiro, o site da BBC destacou a matéria: “Filme sobre Lula pode influenciar eleição presidencial, diz ‘NYT'”. Uma  reportagem com opiniões antigas e reacionárias sobre um personagem que já faz parte da história brasileira há algum tempo, que não precisaria de um filme, como afirmam as aspas atribuídas, para o povo saber de sua história, erros ou pelo gosto pela água ardente.

No dia 22 de janeiro, foi a vez de se falar do The Economist, “Lula em filme é bom demais para ser verdade, diz ‘Economist'”. Como explicar uma legenda que diz “o filme faz mais sucesso no nordeste que no sudeste?”.

Como resignificar um texto? Dar mais atenção a detalhes, do que ao sentido do texto, transformando-o? Na edição de hoje do site BBC, é destacada a matéria que o diário espanhol El País afirma que o filme Lula, o Filho do Brasil, há um mês em cartaz nos cinemas brasileiros, não teve a repercussão da crítica nem o sucesso de bilheteria que se esperava.

Para o jornal, a razão desse fracasso é em parte a imagem “adocicada e pouco realista” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no filme (leia a reportagem). Entretanto, o texto do El País destaca a popularidade de Lula, apesar de tudo.

Para o diário, muitos críticos dizem que o filme não foi o sucesso que se esperava “porque os brasileiros sabem tudo sobre Lula”. “Eles podem vê-lo e tocá-lo todos os dias. Sabem toda sua história de menino pobre, contada mil vezes por ele mesmo. De Lula se sabe infinitas mais coisas do que as que aparecem no filme”, diz a reportagem.

O texto do jornal espanhol observa ainda que o filme também provocou a ira da oposição, que o acusa de ser parte da campanha para as eleições presidenciais deste ano, nas quais Lula aposta na candidatura de sua “superministra” Dilma Rousseff.

Leia, releia. Sinta-se perseguido e perseguidor. Cansado e na ânsia por novos rumos com aquele velho cara que despertou e desperta ira e sufoco por seu carisma. Fato. Quem tem medo do cara?

Fonte: BBC Brasil.


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Repórter. Escreve sobre pessoas, convergência e cultura.

3Comentários

  • Maria Alice Gouveia, 3 de fevereiro de 2010 @ 8:05 Reply

    Querida: dar voz a argumentos jamais poderia ter crase. “Argumentos” é masculino e a crase vem sempre antes de substantivos femininos. Em vez da crase, use o masculino – “aos” argumentos. Além disso, vale lembrar que “argumentos” é plural – portanto jamis poderia ser precedido por “à” que se refere a um termo feminino e singular. Abçs e beijinhos. Preste mais atenção: fica feio cometer essas “lourices” numa coluna dedicada “à” cultura. Afinal, língua portuguesa também é cultura.

    • Luana Schabib, 3 de fevereiro de 2010 @ 8:43 Reply

      muito obrigada pelas suas sugestões, correções e adjetivos oxigenados.

  • Vaninha, 3 de fevereiro de 2010 @ 16:03 Reply

    E Arrogância, como se escreve Maria Alice Gouveia?
    Acorda amor,precisa viajar para lugares que não conhece.

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