O mercado de arte londrino está atraindo a maior parte dos negócios de uma classe emergente de colecionadores super-ricos da Rússia, Oriente Médio e China, e eles poderão ser um grande fator em uma temporada de verão de vendas avaliadas em até US$ 1 bilhão.

A Christie’s, a Sotheby’s e rivais menores como a Phillips de Pury, realizarão uma série de três semanas de leilões apresentando obras de artistas tão diversos quanto Rembrandt, Renoir e Gerhard Richter.

A turbulência na zona do euro e a desaceleração do crescimento econômico chinês estão deixando os investidores nervosos, mas o mercado de arte de luxo tem desafiado a gravidade em nível recorde.

Nova York tem sido considerada a capital mundial do mundo de leilões – os recordes mais recentes foram registrados lá, incluindo os 120 milhões de dólares pagos pela obra “O Grito” de Edvard Munch, vendida na Sotheby’s em maio.

Londres, um local mais natural para magnatas russos que têm casas na cidade e para os compradores do Oriente Médio que estão a apenas um voo curto de distância, pode estar diminuindo essa vantagem norte-americana.

A Sotheby’s calculou que, enquanto o número de lotes vendidos a compradores de “novos” mercados aumentou em ambas as cidades até agora este ano, o aumento foi muito maior em Londres (33 por cento) do que Nova York (6 por cento).

Além de exigir direitos, os leiloeiros não estão muito preocupados com quem compra o quê e onde. Lotes importantes para venda em Londres vêm dos Estados Unidos, por exemplo, e o mercado no geral tornou-se mais globalizado.

Na Sotheby’s, a melhor obra da temporada poderá ser “Peinture (Etoile Bleue)”, de Joan Miro, no valor de 15 a 20 milhões de libras e perto do recorde do artista este ano de 16,8 milhões.

*Com informações da Reuters


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