Artistas e produtores se mobilizam para tentar aprovar projeto de lei que criminaliza o jabá

Leia abaixo o texto que o Movimento Pelo Fim do Jabá lançou no Rio de Janeiro, tentando juntar nomes a favor da aprovação de um projeto de lei que criminaliza essa prática. Quem quiser aderir pode escrever para o endereço  movimentopelofimdojaba@gmail.com, informando nome completo, profissão e o número de algum documento (RG, CPF ou Ordem dos Músicos).

Você sabe o que é o Jabá?

Há quem diga que o Jabaculê é apenas fruto da imaginação, mas ouça bem! Talvez não…

Pense numa rádio com liberdade de escolha. Provavelmente ela não aceita Jabá!

O Jabá é o pagamento feito pelas gravadoras para que toquem somente as músicas determinadas. Quem não paga, não toca. O pagamento define que tipo de música, qual artista ou grupo irá tocar naquela rádio ou aparecer naquele programa de TV. Ou seja, você até acha que escolheu o sucesso do mês, mas é bem possível que uma grande gravadora tenha escolhido por você.

“Ah, então é por isso que aquela banda legal não toca na rádio…”

Pois é!

Para construir meios de comunicação acessíveis a todos os artistas e músicos – sejam independentes, alternativos ou consagrados, é necessário acabar esse pedágio.

O caminho mais próximo hoje é a aprovação pelo Congresso Nacional do projeto de Lei 1048/2003 que torna crime a prática da aceitação de dinheiro por música, e pune os que aceitarem com detenção e multa.

Liberdade de escolha e diversidade garantidas! Mobilize-se!

MFJ – Movimento pelo Fim do Jabá

Artistas, produtores e articuladores na luta pela aprovação do PL 1048/03.

Para conhecer o PL 1048/2003 do Dep. Fernando Ferro siga o link:
s://www.camara.gov.br/sileg/integras/134409.htm


editor

1Comentário

  • Paola Oliveira, 20 de março de 2006 @ 15:34 Reply

    A questão do jabá vai além do pagamento, existe um ponto fundamental que é a desregulamentação do Estado. As empresas do entretenimento multinacionais fazem o que bem entendem com a divulgação da cultura em nosso país, construindo bens simbólicos que estão diretamente ligados as normas no capital. Assim a cultura popular nacional permanece a margem de um mercado que se restringe às produções dos meios de comunicação comerciais e gravadoras e que se estruturam em oligopólios midiáticos do entretenimento. (Mestre em ciências da comunicação sobre o tema jabá)

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