Medida que a Prefeitura do Rio tenta adotar já provoca polêmica entre cineastas

A Prefeitura do Rio de Janeiro está estudando maneiras de abrir o capital da Riofilme à iniciativa privada até junho. A viabilidade da operação será analisada por um grupo de trabalho com integrantes da Secretaria Municipal das Culturas, da Controladoria e da Procuradoria Geral do Município.

Criada em 1992, a Riofilme vem desempenhando um papel de destaque para o cinema brasileiro, contribuindo principalmente para a distribuição de filmes brasileiros dentro do mercado nacional. Além disso, vem atuando em atividades de apoio à expansão do mercado exibidor, de estímulo à formação de público para o cinema brasileiro e de fomento à produção de filmes.

Cineastas já manifestam sua preocupação que a entrada de capital provado diminua o apoio a produções cujo potencial de público é considerado baixo.

Segundo o Secretário Municipal das Culturas, a Riofilme já vinha passando por transformações ao investir também na produção de filmes, e dividindo a  distribuição com outras empresas. Ele afirmou que a política da distribuidora pública continua sendo a de equilibrar o lançamento de filmes de com maior potencial comercial com outros de pequeno porte, recuperando com a bilheteria o investimento governamental.


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